É assim na vida, é assim nas eleições.
Semana passada demos nossos prognósticos e erramos feio. As eleições 2024 mostraram mais uma vez que ainda há, e muito, o conflito de ideias, e que para a maioria, o novo ainda pode ser algo muito difícil de ser assimilado, e a continuidade não vai atrapalhar, ao menos ainda mais, ou seja seguindo o famoso slogan do Deputado Federal Tiririca, “Pior que tá, não fica!”.
E provavelmente não mesmo.
No primeiro turno, três das sete cidades do ABC mantiveram a linha política e elegeram o trabalho que vem sendo feito.
Em Santo André, Paulo Serra (PSDB) elegeu seu indicado, Gilvan Jr. (PSDB), em uma vitória que assustou os principais oponentes, com uma diferença absurda, e no primeiro turno.
São Caetano, como esperado, Auricchio (PSD) dessa vez não deixou escapar a reeleição de seu indicado, Tite Campanella (PL), na cidade a sensação das ruas não era a de uma diferença tão grande, porém se provou o contrário no domingo de eleições.
Nas duas cidades, a certeza é quase que absoluta que serão mais oito anos de trabalho de um mesmo grupo político.
Guto Volpi (PL), em Ribeirão Pires, teve a vitória mais apertada, mas também garantiu sua reeleição para os próximos quatro anos.
Rio Grande da Serra, foi a cidade que mais mudou de todas que elegeram seus prefeitos no primeiro turno. Akira Auriani (PSB) conseguiu uma bela vitória sobre seus adversários.
Já por outro lado, São Bernardo, Mauá e Diadema terão segundo turno mas também surpreenderam.
Em São Bernardo, Orlando Morando (PSDB) sofreu grande derrota tendo sua indicada, Flávia Morando (União Brasil) ficando apenas na quarta posição. No dia 27, os eleitores escolherão Marcelo Lima (Podemos) ou Alex Manente (Cidadania).
Mauá, mesmo com a candidatura “anulada sub judice”, e depois de tantos problemas quando prefeito, Atila Jacomussi (União Brasil) conseguiu ir para o segundo turno contra o atual prefeito Marcelo Oliveira (PT).
Em Diadema não é diferente, porém sem tantos problemas quanto Jacomussi, Taka Yamauchi (MDB) chegou ao segundo turno com José de Filippi (PT).
Nas câmaras, sem muitas novidades. O avanço e crescimento da direita e dos partidos de centro tem sido um reflexo no país inteiro. Não diferente aqui no ABC. Agora, para o Legislativo, o ideal é aguardar janeiro quando ocorrem as danças das cadeiras para entendermos os reais quadros nas cidades.
E o mais importante agora, é que o trabalho continue. Ele não pode parar!
Parabéns a todos os vencedores! Sorte aos que ainda terão um segundo turno pela frente.
A Direção