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São Caetano promove formação sobre tecnologia assistiva e direitos das pessoas com deficiência

Na segunda-feira (21) a Sedef (Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida) de São Caetano do Sul realizou um encontro voltado para os funcionários públicos de diversas áreas, com o objetivo de integrar os princípios dos direitos humanos universais com a acessibilidade e o uso de tecnologia assistiva.

Segundo a titular da pasta, Andrea Alencar, a formação busca contribuir para garantir uma sociedade mais inclusiva e justa, especialmente para as pessoas com deficiência. “Com o crescente movimento social das pessoas com deficiência por políticas de inclusão, a formação aborda tópicos essenciais, como o direito de acesso à livre expressão, à informação, à educação, ao trabalho, e à saúde, além de explorar as possibilidades oferecidas pela tecnologia assistiva”, explica a secretária.

Dispositivos e recursos como softwares de leitura de tela, lupas e sistemas de comunicação alternativa foram apresentados aos participantes e analisados no contexto dos direitos humanos. O uso de cada um desses recursos foi explicado e relacionado a casos reais atendidos pela Sedef.

“Nosso objetivo é preparar nossa rede de serviços públicos para o uso da tecnologia de forma ética e inclusiva, respeitando a dignidade e os direitos inerentes à pessoa humana”, explica a secretária Andrea Alencar. “A proposta é que os participantes saiam da formação com uma visão ampla das necessidades de acessibilidade e possam contribuir ativamente para a eliminação das barreiras ambientais e na criação de soluções e ambientes mais inclusivos, especialmente no setor público.”

Com esse objetivo, a Sedef conta com o Programa de Fornecimento de Tecnologia Assistiva, uma política que beneficia as pessoas com deficiência que têm impedimentos para a comunicação, compreensão e mobilidade reduzida. Por meio da atuação das equipes multidisciplinares e do trabalho colaborativo e intersetorial, a Sedef orienta e implementa os apoios para garantir as condições necessárias à cidadania.

A formação já atraiu a atenção de funcionários das áreas de educação, saúde, direito, tecnologia e de assistência social, interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre acessibilidade e inclusão. A iniciativa é vista como uma resposta essencial aos desafios contemporâneos para a inclusão social, a troca de saberes das diversas áreas envolvidas e a atuação intersetorial.

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