Iniciativa prevê ações estratégicas para enfrentar desafios propostos no período de chuvas; Prefeitura sela parceria com Enel para podas de árvores
A Prefeitura de Santo André deu início nesta semana à sua campanha de contingência para enfrentar os desafios impostos pelo período de chuvas intensas. Até o dia 15 de abril de 2025 está em curso o POCV (Programa Operação Chuvas de Verão), o qual adota medidas de maneira multi-secretarial para que a cidade esteja mais adaptada e resiliente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas.
A iniciativa entra em vigor normalmente no início de dezembro, mas foi antecipada neste ano. “Com toda a mudança climática que estamos enfrentando não só em Santo André como no mundo, então decidimos antecipar o POCV. Essa é uma ação para tranquilizar os moradores e moradoras. As mudanças climáticas são desafiadoras, mas a cidade está preparada para enfrentar mais esse verão da melhor forma possível”, disse o prefeito Paulo Serra.
Durante o POCV, são tomadas ações estratégicas e coordenadas entre todas as secretarias da Prefeitura e outros órgãos (como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, concessionárias de serviços públicos e a comunidade), com o objetivo de proteger vidas, o meio ambiente e propriedades, minimizando os impactos dos desastres naturais.
Estão incluídas no POCV medidas preventivas, de resposta imediata e recuperação, ou seja, antes, durante e depois dos eventos, com uma atuação eficaz e organizada diante de emergências. Entre as ações estão previstas limpeza e desassoreamento de rios, córregos e reservatórios, manutenção de galerias pluviais, podas e remoções de árvores, entre outros.
As obras de melhoria nos núcleos Missionários/Toledana, São Jorge, Portelinha e Espírito Santo também integram as atividades preparatórias, bem como as intervenções no córrego Maurício de Medeiros e a construção das novas galerias, do aumento da capacidade de armazenamento do piscinão e das sete piscininhas na região da Vila América.
O POCV 2024/2025 prevê ainda a instalação de fluviômetros, estações meteorológicas, câmeras de monitoramento e mais 100 bocas de lobo inteligentes, tecnologia desenvolvida por Santo André e que – no geral – impede que o lixo vá para os rios. O projeto também estipula o plantio de mais de 2,4 mil árvores nativas, em substituição a espécies inadequadas.