Terminou no último fim de semana, o 2º Festival de Cinema de São Bernardo do Campo, realizado no icônico pavilhão da antiga Companhia Cinematográfica Vera Cruz, considerada a “Hollywood brasileira”. Na ocasião foram anunciados os vencedores das mostras competitivas do evento e homenagens. O troféu Mazzaropi foi entregue a Matheus Nachtergaele, que esteve presente na ocasião. Além do intérprete de João Grilo, Tony Tornado também recebeu a honraria.
O grande destaque entre os longas foi o paulista “Levante” (2023), de Lillah Halla, que venceu melhor filme, direção, atriz (Ayomi Domenica) e caracterização. “Mallandro, O Errado Que Deu Certo” (RJ/2024), de Marco Antonio de Carvalho, ganhou o prêmio do júri popular. “Paulo e Eliana” (SP/2023), de Neide Duarte e Caue Angeli, e “O Sonho de Clarice” (DF/2023), de Fernando Gutiérrez e Guto Bicalho, receberam melhor longa documental e de animação, respectivamente.
Entre os curtas de ficção nacional, “Cida tem Duas Sílabas” (SP/2023), de Giovanna Peixoto, levou melhor filme e roteiro. O são-bernardense “O que vi” (2023), de Victor Abreu, ganhou melhor curta de ficção regional. “Micelial – Raízes em Conexão” (SP/2023), de Sylvia Sanchez, conquistou melhor curta documental brasileiro, enquanto “O Medo é só o Começo…” (2023), de Rafael Van Hayden, também de SBC, levou regional. “Lagrimar” (RN/2023), de Paula Vanina, foi escolhida a melhor animação brasileira. O festival também premiou trabalhos de até sete minutos de jovens cineastas.
A segunda edição também homenageou artistas que marcaram a história do cinema nacional e dos estúdios da Vera Cruz, como Elizabeth Hartmann, 91 anos, que atuou em filmes do cineasta e ator Mazzaropi. Outros nomes celebrados foram Pierino Massenzi (1925-2009), um dos grandes cenógrafos do estúdio, e Wilma Rodrigues Pereira, 97 anos, continuísta. Todos os dias foram marcados pela presença de nomes conhecidos da TV e do cinema brasileiro, como Beth Mendes, Othon Bastos, Zezé Motta e Eduardo Moscovis.