Medicina ABC organiza festa de Páscoa para crianças com câncer

Festa de Páscoa da oncopediatria

O Ambulatório de Oncopediatria da Faculdade de Medicina do ABC organizou na terça-feira (03) festa de Páscoa para crianças em tratamento do câncer. Cerca de 20 pacientes mirins compareceram à confraternização, que contou com distribuição de ovos de Páscoa e muita animação. Foram mais de 60 convidados, contando pais, irmãos e demais familiares, além de voluntários e da equipe multiprofissional que atua no setor.
“É muito bom quando temos festas desse tipo. As crianças não podem sair muito devido ao tratamento e ficamos a maior parte do tempo em casa. Nessas ocasiões, elas podem se divertir e brincar. Além disso, os pais acabam participando junto e aproveitam também”, considera Erika Gonçalves Delfino, que esteve na festa de Páscoa junto ao filho Rafael.
Organizada pela Associação de Voluntárias para o Combate ao Câncer no ABC (AVCC), a atividade contou com visita do coelhão da Páscoa e animação de palhaços da ONG Big Riso. Também houve apresentação musical ao vivo e as crianças estiveram caracterizadas com máscaras de coelho confeccionadas por elas mesmas. “Sempre que realizamos um evento, procuramos envolver as crianças em todos as etapas, inclusive na preparação. No caso da Páscoa, optamos por atividades pedagógicas de desenho e pintura. Também envolvemos os pacientes na criação de um coelho de papelão gigante e na confecção de máscaras com materiais molhados, entre os quais glitter, tinta guache e canetas de colorir”, detalha uma das voluntárias da AVCC, Kátia Dotto.
Durante a festa, a “Árvore da Páscoa” foi liberada. Trata-se de árvore colorida, montada com galhos secos repletos de guloseimas no lugar de folhas e flores. “A alegria das crianças é uma alegria para as voluntárias. Muitas são pequenas e têm a fantasia do coelho da Páscoa. Ficam eufóricas e ansiosas pela festa, participam dos preparativos e se distraem em meio ao tratamento de quimioterapia”, revela Kátia Dotto, que completa: “Além de melhorar o ambiente terapêutico, contribuímos com a realização de sonhos, levando em conta que muitos desses pacientes são carentes os pais não teriam condições de presenteá-los com ovos de chocolate”.