Em época de Eleições se vê de tudo mesmo, nesta minha reflexão quero que façam uma observação nos “slogan” das campanhas deste ano. Um slogan é uma frase de efeito, uma frase de fácil memorização que resume as características de um produto, serviço ou até mesmo pessoa que é o caso das Eleições, estão querendo marcar o nome do candidato por algum atributo, ou algo que o valha.
O que chamo a atenção é para alguns slogans que sempre vemos pelas campanhas por aí, é o candidato que se reivindica com o “honesto” o candidato “que fala a verdade” como se isso fosse atributo, e não um predicado de nossas vidas sermos verdadeiros, honestos, dedicados, etc.
Os “jingles” de campanha merecem também o destaque desta reflexão, os “jingles” são aquelas músicas que as candidaturas fazem para promover sonoramente o candidato, seu número para eleição. Não bastasse que por si só os jingles de campanha já encherem o saco da população, pois é jogado nas ruas em alturas absurdas e por vezes em horários também absurdos, como por exemplo, domingo logo pela manhã. Mas vamos tratar da qualidade destes jingles, que estão ruins, outros soam até engraçados e cumprem a função de serem músicas “chicletes” que grudam em nossa memória e ficam na lembrança nossa por muito tempo, cito campanhas históricas como do eterno candidato a presidente Eymael o famoso “democrata cristão”.
O jingle nesse caso cumpriu sua função de gravar nas mentes do eleitor, mas tenho lá minhas dúvidas quanto à reversão disso em votos, em tempos em que o eleitorado está cada vez mais crítico e a influência da internet está decisiva nas eleições, é de se pensar a utilização dos jingles a não ser que a proposta seja inovadora, criativa e fuja do tradicional que convenhamos já encheu!