São Bernardo convoca população para receber vacina contra a gripe

A orientação da Secretaria de Saúde é de que pacientes com quadros gripais e fatores de risco associados procurem os serviços de saúde

Apesar da prorrogação da vacinação contra a Influenza A H1N1 por diversas vezes, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Bernardo do Campo está preocupada porque ainda não obteve a adesão esperada da população. Iniciada em maio, a vacinação segue até o dia 1º de novembro, e é destinada a grupos considerados de maior risco para contrair a doença, como idosos, gestantes e crianças entre seis meses e um ano e 11 meses.
A menor adesão tem sido da população acima de 60 anos. Até agora, 74,99% desse público, estimado em 77.921 idosos, recebeu a medicação, ainda abaixo da meta mínima de cobertura vacinal de 80%.
Mesmo a meta tendo sido atingida nos demais grupos, quem ainda não recebeu a vacina deve procurar a UBS mais próxima para se prevenir contra a doença. A vacinação também foi estendida a crianças menores de 5 anos e trabalhadores da área de educação que atuam com essa faixa etária.
A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Cândida Kirschbaum, alerta que a circulação viral se mantém. “No estado de São Paulo, até o momento, já foram confirmados 366 casos de gripe A H1N1, com 70 óbitos, e em muitos estados também houve aumento de casos, por isso a população precisa se precaver, uma vez que a vacina é a única forma de evitar a gripe suína, que se não for tratada de forma adequada, pode ser fatal”, explica.
A orientação da Secretaria de Saúde de São Bernardo é de que pacientes com quadros gripais e que tenham fatores de risco associados procurem os serviços de saúde para atendimento médico.
A medicação protege tanto contra a gripe comum quanto contra a Influenza A H1N1 (gripe suína). Sua aplicação é gratuita e aplicada nas 32 UBSs do município, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O endereço das unidades está disponível no site da Prefeitura: www.saobernardo.sp.gov.br.

Situações com indicação de vacinação:
– Crianças menores de 2 anos;
– Pessoas acima de 60 anos;
– Grávidas em qualquer idade gestacional;
– Mulheres com até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal);
– Portadores de doenças crônicas como: pneumopatias (incluindo asma), cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica), nefropatias, hepatopatias, doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme), distúrbios metabólicos (incluindo diabetes Mellitus), transtornos neurológicos que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down, atraso de desenvolvimento, AVC ou doenças neuromusculares;
– População indígena;
– Obesidade mórbida