IPT inicia Planos Municipais de Redução de Riscos

Contrato com instituição foi assinado durante encontro de prefeitos do Consórcio Intermunicipal Grande ABC

Carlos Padovezzi - IPT e prefeito Adler TeixeiraA primeira reunião do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e equipe técnica do Consórcio Intermunicipal Grande ABC para iniciar o mapeamento das áreas de risco de Santo André, São Caetano do Sul, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, acontecerá ainda este mês. A informação foi divulgada durante a última assembléia de prefeitos que formalizou a assinatura do contrato com a instituição para a elaboração dos Planos Municipais de Redução de Riscos dos quatro municípios. A previsão é de que os primeiros resultados do trabalho sejam entregues pelo IPT até o final de janeiro.
“Com o mapeamento das áreas críticas e da situação de drenagem, no caso específico de São Caetano do Sul, vamos reduzir os riscos de desastres naturais e daremos o primeiro passo para elaborarmos um Plano Regional”, afirmou o presidente do Consórcio e prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Teixeira (Kiko), após a assinatura do contrato. Para o Diretor de Operações e Negócios do IPT, Carlos Padovezzi, o estudo é um marco para a instituição. “Este é um dos mais importantes trabalhos ligado a políticas públicas já desenvolvido pelo IPT”, avaliou.
A realização dos Planos também foi comemorada pelos coordenadores dos Grupos de Trabalho Planejamento Urbano e Defesa Civil, Milton Nakamura e João Batista Camargo, respectivamente. “Além de viabilizar o Plano Regional que articulará todos os planos municipais e as obras de intervenção, esse contrato terá duas peças importantes, que são o mapeamento e as ações de prevenção. É um grande passo para a região do ABC”, afirmou Nakamura.
“A inserção do Consórcio engrandece as ações de Defesa Civil na região”, acrescentou Camargo. Segundo ele, havia uma grande disparidade de informações entre os municípios, uma vez que São Bernardo do Campo, Mauá e Diadema já possuíam estudos nessa área e as demais cidades não. Quando o trabalho estiver concluído, em 12 meses, as Defesas Civis da região contarão com um instrumento sistematizado para atuar preventivamente. O investimento do Consórcio para a realização será de R$ 680 mil.

Operação Verão

Segundo a geógrafa Kátia Canil, pesquisadora do Laboratório de Riscos Ambientais do IPT, que coordenará os trabalhos, o primeiro produto do estudo deve estar concluído no final de janeiro de 2013.
Antes disso, no entanto, as Defesas Civis já estarão desenvolvendo a Operação Verão na região, para enfrentar as chuvas intensas desta época do ano. Para o presidente do Consórcio, os Planos Municipais irão melhorar ainda mais a qualidade das informações das Defesas Civis, mas estas já se encontram em posição bem mais favorável do que no passado. “Hoje há uma sinergia das Defesas Civis dos municípios, além disso, o Consórcio as equipou para atender as ocorrências”, lembrou Adler Teixeira (Kiko).