Trabalho deve ser adaptado para cursos rápidos de meio período, a fim de atender também o perfil dos pacientes do AME Santo André
Após 2 anos de atuação junto a adolescentes em tratamento no Instituto de Hebiatria da Faculdade de Medicina do ABC, a Oficina de Reciclagem da Fundação do ABC irá expandir os trabalhos do campus universitário em Santo André até Mauá, no Hospital Dr. Radamés Nardini. A expectativa é de que até março os pacientes da unidade já estejam participando dos trabalhos, cuja finalidade é humanizar o atendimento terapêutico, promover interação entre pacientes, familiares e equipes de atendimento, além de oferecer entretenimento durante a estadia no hospital.A Oficina de Reciclagem foi criada em 2011 na Fundação do ABC e desde então são realizadas campanhas permanentes de arrecadação de papel, latas, garrafas PET, vidros, pilhas e baterias, entre outros itens. Sob comando da coordenadora Cristina Passaretti, 29 adolescentes em tratamento na FMABC se revezam duas vezes por semana em aulas do local, onde aprendem na prática importância da sustentabilidade, reaproveitando materiais na confecção de agendas, porta-retratos, utensílios domésticos e de escritório.
Toda a produção artesanal é vendida em bazares ou para empresas parceiras. A arrecadação é revertida em benefício dos próprios oficineiros, na aquisição de materiais diferenciados para as aulas.
No Hospital Nardini, a ideia é oferecer semanalmente opção de descontração aos pacientes internados na Clínica Médica, minimizando a frieza do ambiente hospitalar, incentivando a criatividade e ensinando técnicas de artesanato. Além disso, a oportunidade servirá de palco para divulgação de mensagens sobre a importância da separação dos resíduos, reciclagem e sustentabilidade.
AME Santo André: O mesmo conceito bem sucedido aplicado junto aos jovens da FMABC e com data marcada para estrear no Nardini também deve beneficiar os pacientes do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Santo André. Porém, de forma adaptada. “Como o AME tem perfil diferenciado, teremos que modificar as atividades da Oficina de Reciclagem. Isso porque a unidade não trabalha com internação prolongada, concentrando em um único dia consultas, exames e retorno com o médico. Dessa forma, vamos oferecer atividades menos elaboradas para que o paciente termine em menos tempo e consiga visualizar o resultado final de seu trabalho”, explica coordenadora da Oficina de Reciclagem da FUABC, Cristina Passaretti.