Equipe da Prefeitura trabalhará em sintonia com o governo estadual para viabilizar complexo; espaço físico já está definido, mas deve passar pelo crivo da Câmara
Em reunião realizada na última terça-feira (5), em São Paulo, a Prefeitura de Santo André deu mais um passo para consolidar o projeto de construção do Parque Tecnológico. A decisão de retomar a criação do polo foi tomada em comum acordo durante encontro com a participação da vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do município, Oswana Fameli; o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Quadrelli e o deputado estadual Orlando Morando. Para acelerar o desenvolvimento e implantação do parque, uma equipe de técnicos começou a trabalhar, a partir de quarta-feira (6), em conjunto com o Estado.
Oswana Fameli informou que o Parque Tecnológico é uma prioridade desta gestão e Santo André se sentirá honrada em ser uma referência em um projeto de sucesso. “Percebi muita boa vontade e cooperação vinda do governo do Estado para oficializar o projeto. Agora, vamos arregaçar as mangas e, com a união de todos, colocá-lo em prática”, destacou.
O espaço físico do empreendimento já está definido, mas precisa passar pelo aval do Legislativo. Serão duas áreas, uma de 30 mil m², na avenida dos Estados, próximo ao Viaduto Salvador Avamileno, atrás do atacadista Makro. A segunda fica no Parque Andreense, com 184 mil m². A expectativa é promover o desenvolvimento econômico nas imediações das áreas.
A vice-prefeita acrescentou que a ideia de trabalhar em sintonia com o governo estadual permitirá conhecer polos já instalados em outras cidades, como em São José dos Campos, Sorocaba e São Carlos.
Credenciamento – Um parque tecnológico é formado por universidades, laboratórios de pesquisa, empresas de alta tecnologia, prestadoras de serviços e incubadoras empresariais e tecnológicas. Neles, são exploradas diversas áreas do conhecimento, dependendo da vocação regional de onde está instalado: mecatrônica, tecnologia da informação, agribusiness, energias limpas, saúde, nanotecnologia, mídia e gerontologia, engenharia de software e biocombustíveis, entre outros.
Para ser credenciado, o município precisa cumprir uma série de exigências do programa, como abrir uma empresa pública para gerir o espaço, comprovar a viabilidade do empreendimento, fazer o projeto urbanístico, firmar convênios com instituições de ensino e criar leis que incentivem a inovação e a pesquisa.