Programa usará ambiente escolar para difundir a política da cultura de paz em toda a cidade; objetivo é aumentar sensação de segurança
Erradicar a violência na escola é uma das metas do governo andreense. Para garantir que a proposta seja levada adiante, a Prefeitura de Santo André retomou na noite da última quarta-feira (25) o projeto Pela Vida, Não á Violência, iniciativa que propõe série de ações para implementar a cultura de paz nos equipamentos da Educação. Mais de 33 mil pessoas – entre crianças e adultos estudantes do EJA (Educação de Jovens e Adultos) – serão atendidos com o programa.
A ideia é usar os espaços físicos das unidades escolares, locais estratégicos para acesso da comunidade, para realizar encontros com foco na prevenção da violência, que ocorre tanto dentro quanto fora do ambiente escolar. A iniciativa tem ainda a preocupação com o combate às agressões como a violência de gênero, preconceito racial, homofobia e tantos outros tipos de preconceitos.
Secretário de Educação, Gilmar Silvério pediu empenho dos professores para garantir o sucesso do programa, desenvolvido na cidade nos anos 1997 e 1998. “A retomada deste projeto está dentro das ações do governo em prol do combate à violência. Cada educador deve ser um multiplicador dentro e fora da sala de aula”, pediu o titular da Pasta.
OBJETIVOS – O projeto prevê estruturar uma base de dados que oriente as ações a serem desenvolvidas nos espaços educativos, bem como o atendimento às solicitações das escolas. O objetivo também é contribuir com o programa federal Crack, é Possível Vencer – o qual prevê o combate às drogas. Além disso, o projeto tem como missão fortalecer a Rede de proteção à Criança e ao Adolescente nos diversos espaços educacionais.
O Pela Vida Não à Violência é parte de uma política pública composta por medidas que buscam o aumento da sensação de segurança na cidade, reivindicação apontada pela população nas reuniões do PPA (Plano Plurianual Participativo). No cronograma estão a formação de professores e gestores na temática de Direitos Humanos e do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), ações conjuntas com a Secretaria de Segurança Pública e formação Urbana e Trânsito e formação para a Guarda Civil Municipal, além de oficinas temáticas com professores, alunos e comunidade e a intervenção nos casos concretos de violência nas escolas.