A vida não é um rinque de competições

Tina Simão

Tina Simão

28 de Setembro

Nos últimos meses fomos surpreendidos por várias notícias de suicídio no Brasil, entre eles os de algumas pessoas ligadas ao mundo musical e que por isso ganharam espaço na mídia. O número é muito maior do que podemos supor, mas quase sempre o caso é abafado.
Também não gosto de falar sobre esse assunto, talvez por nossa formação religiosa que condena esse ato desesperado ou até mesmo com medo de incentivar mais casos. Mas é preciso que enfrentemos a realidade antes que mais jovens cometam esse desatino.
Em primeiro lugar precisamos cutucar nossas feridas como sociedade. Que mundo é esse que estamos oferecendo ao jovem? Em primeiro lugar pensemos nas crianças que desde cedo estão sujeitas a depressão, abusos sexuais, drogas, separação dos pais – isso quando convivem com eles, pois é grande o número de crianças sozinhas. Há também as que estão sempre sozinhas apesar da família existir.
O jovem consegue disfarçar bem a depressão. Pesquisas mostram que uma em cada sete crianças está sujeita a sofrer depressão antes dos 14 anos e que muitas vivem sem terem sido diagnosticadas e tratadas, o que acarreta consequências devastadoras para a própria criança, familiares e até para a sociedade.
O suicídio é mais comum entre os meninos, mas a conduta autodestrutiva entre meninas também está aumentando. Mas, ao invés de ficarmos discutindo números, vamos ver o que realmente podemos fazer. A maior fonte de proteção do adolescente é estar conectado à família.
Os pais precisam demonstrar amor e segurança a seus filhos e realçar suas conquistas, mesmo as pequenas. Ajudá-los a encontrar uma profissão que dê significado as suas vidas. Mostrar que a vida realmente não é feita dos prazeres que muitas vezes são impostos pela mídia e pela moda. O prazer também está em estudar e desenvolver aptidões.

O adolescente precisa saber que é muito importante e querido:
Fiquem atentos. Muitos adolescentes com tendências suicidas distribuem seus pertences, fazem desenhos ou escrevem sobre o extermínio e o ato de extinguir-se. Verificar se é comum o jovem se auto-desprestigiar dizendo que não vale nada ou que é um peso para os outros, e que preferia estar morto.
O jovem sempre deixa pistas, muito comum eles comentarem que “melhor seria se estivessem mortos”. Esse é um tipo de comentário que não deve ser ignorado. Um adolescente que faz essa afirmação precisa saber que é muito querido pela família e ouvir constantemente que é uma pessoa muito importante para todos.
Muita das vezes, não é um único fato sério ou situação que leva o jovem a querer terminar com a própria vida. Uma série de pequenas, mas decepcionantes circunstâncias podem criar na mente do jovem a imagem de um futuro sem esperanças. Por isso é muito importante que conheçam suas potencialidades para que as desenvolvam.
Não espere que esses sintomas apareçam para correr atrás de “remédio”. Comece por se interessar mais pelo ser humano que seu filho é. Pare e sinta se o está encaminhando, por exemplo, para a profissão mais adequada às suas aptidões ou se está querendo que ele satisfaça às suas vontades e sonhos.
Permita que seu filho seja criança e aprenda a brincar. Não o sujeite a mais compromissos que pode suportar: aula de judô, inglês, informática, além da escola convencional. Afinal, a vida não é um rinque de competições.
Para conhecer melhor seu filho, descobrir e desenvolver seus potenciais, o Espaço Luz Interior oferece a Orientação Pedagógica através da numerologia. Faça o Mapa Numerológico de seu filho e aprenda a lidar com todas as questões ligadas ao seu desenvolvimento.
Através da numerologia você pode perceber as potencialidades a serem desenvolvidas e como fazê-lo de forma correta. Uma criança com uma Alma ou Caminho do Destino 5, por exemplo, precisa de muita liberdade para desenvolver suas aptidões. É comum os pais quando percebem essa necessidade de liberdade nos filhos ficarem temerosos e até reprimirem. Aí começa o perigo!
Não podemos esquecer que muitas vezes os pais é que precisam de autoconhecimento e ajuda. Além da Numerologia, o espaço Luz Interior – Terapias Alternativas oferece: Curso de Astrologia com aulas que são uma verdadeira terapia; seções de Hipnose que possibilitam a descoberta de causas de possíveis conflitos; a Acupuntura Emocional que promete acabar com todos os tipos de medos e a Aurículo Terapia curando o que foi descoberto.

Claudia Salles Ramalho
Jornalista, Numeróloga, Terapeuta em EFT e Orientadora Profissional.

Tina Simão

Tina Simão

Mestre em Reiki, Taróloga, Terapeuta, Angelóloga, Escritora, Diretora do Luz Interior – terapias alternativas.