A maternidade é um dos momentos mais importantes e felizes na vida de uma mulher. A chegada de um filho é sinônimo de alegria e de transformação em uma família. Porém, durante a gravidez podem ocorrer situações inesperadas, como o aborto espontâneo. O sonho se transforma num momento difícil para o pai, familiares e, principalmente, para a mãe.
Algumas mulheres necessitam de apoio profissional para superar a perda.
Por isso, o vereador Flávio Rstom (PTB), de São Caetano do Sul, apresentou projeto de lei para a implantação do serviço de apoio psicológico às mulheres que passarem por um aborto espontâneo ou óbito fetal, no âmbito hospitalar da Rede Municipal de Saúde.
Para o parlamentar, que é médico pediatra, muitas mulheres que sofrem abortos espontâneos conseguem ultrapassar a perda sem ter perturbações psicológicas associadas. Mas, há casos em que a situação pode ser traumatizante, gerando depressão e ansiedade.
“A mulher deve contar com a ajuda de um profissional especializado, conhecedor do seu problema nas suas vertentes física e psicológica, que tenha disponibilidade, empatia, tempo e um espaço acolhedor para que ela possa superar esse momento tão delicado”, avalia Rstom.