Candidato do PSDB diz que tomará medidas “necessárias” sem visar popularidade

Aécio Neves afirmou que irá adotar medidas “necessárias” para o Brasil e que não pretende “governar de olho nas curvas de popularidade”.

Aécio negou ainda que tais ações sejam impopulares e aproveitou para atacar o atual governo, da petista Dilma Rousseff, candidata à reeleição, dizendo que é ele que adota medidas pouco populares na economia.
“Não existem medidas impopulares, são medidas necessárias. Eu tomarei medidas necessárias (…) para botar o Brasil no caminho do crescimento. Quem mais é penalizado são aqueles que o governo julga proteger. O aumento real do salario mínimo [deste ano] é de 1%”, disse. “Eu não vou governar de olho nas curvas de popularidade.”

Sobre a reforma da previdência, por exemplo, Aécio disse ver “certo exagero” nas pensões concedidas por morte, mas não deu detalhes, disse apenas que é preciso haver uma discussão com a sociedade. “Não poderá ser imposto, não só essa reforma, mas o conjunto de reformas.” Ele tampouco quis sugerir uma idade mínima para aposentadoria. “Não temos uma decisão quanto a isso, mas vai ocorrer no tempo certo.”
Aécio acusou ainda o governo Dilma de agir sem transparência.

“As medidas impopulares são deste governo, com crescimento pífio, 1% neste ano, inflação ultrapassando o teto da meta, e sem que o governo acene de forma clara sobre as medidas que tomaria no futuro.”