O preço do conjunto de itens que compreende a cesta básica fechou o mês de setembro praticamente estável se comparado ao levantamento feito pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), no mês passado. Isto porque a queda foi de 0,19% gerando economia de apenas R$ 0,82 para os consumidores. Enquanto em agosto a média de preços foi de R$ 437,38, neste mês fechou em R$ 436,56.
“O que pudemos perceber neste mês foi que as carnes bovinas e o leite seguem em alta devido a época do ano que sofre com a influência do inverno seco sobre as pastagens, situação esta que também é notada em relação ao preço do frango”, apontou o engenheiro agrônomo da Craisa e responsável pela pesquisa, Fábio Vezzá de Benedetto.
Enquanto o quilo da carne bovina de primeira subiu 3,82%, a de segunda teve elevação de 4,59%, já o leite fechou o mês com alta de 2,89% e o frango registrou 6,75% de aumento.
Ainda de acordo com o especialista, a cebola fechou o mês com alta de 9,76%, porque no mês passado havia maior concentração da oferta do bulbo paulista; agora, entretanto, não há mais o pico da safra que vem diminuindo gradativamente.
Quedas
Por outro lado, o levantamento verificou também que as hortaliças como o tomate e a alface, acompanhados da batata, fecharam o mês com quedas de 21,88%, 12,61% e 11,38%, respectivamente. Isso se deu em função do inverno, época do ano beneficia o cultivo destes alimentos e o consumo é menor. “Com o feijão pudemos notar que ocorreu o mesmo. Além disso, com os preços oferecidos, é possível prever que haverá pouco plantio do grão nesta safra com a chegada da primavera e o preço, consequentemente, deverá começar a subir agora no final do ano.”