Hospital de Retaguarda e casas populares não devem sair do papel

O secretário de governo Nilson Bonome e o prefeito Paulo Pinheiro, não querem dar a notícia em definitivo, mas ao que tudo indica o Hospital de Retaguarda que seria implantado no prédio do Hospital São Caetano que beneficiaria os donos do ex-hospital particular desativado, e quitaria dívidas da União, e não dos ex-funcionários, não deve sair do papel.

A própria presidente Dilma Roussef já adiantou ao prefeito Luiz Marinho e ao presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Gabriel Maranhão que iria reduzir drasticamente os investimentos na região, e a verba para o hospital de retaguarda deve ser uma das que serão cortadas.

Um empecilho também pode estar ocorrendo para a União pagar o que a prefeitura estimou em 60 milhões o prédio do hospital e mais direitos trabalhistas, enquanto que a justiça calculou que o mesmo tem custo estimado em 32 milhões por não poder ser utilizado para outra finalidade e seria dado como pagamento da dívida com a União através de impostos atrasados. Enquanto que o Estado entraria somente com a implantação dos equipamentos.

Quem arcará com as dívidas trabalhistas dos ex-funcionários do hospital? – o Município, o Estado ou a União, porque nenhum cita nada a respeito e caso seja implantado o hospital de retaguarda, o prédio seria para pagar a União e os funcionários teriam seus direitos restringidos com esta decisão.

Mas, tudo pode dar errado, justamente com a revisão dos investimentos da União na região. Há outras obras mais importantes e já iniciadas e com prioridades que irão parar por completo e o hospital está virando mais uma dor de cabeça para o prefeito e seu secretário, afinal ajustes de obras no ano final da administração, estão com risco de não acontecerem.

Também corre o risco de ficar só no papel a construção de casas populares no bairro Prosperidade, que, ao que tudo indica o governo do Estado também já sinalizou que não irá dar continuidade ao projeto por falta de recursos, inviabilizando a obra e o local destinado a casas populares como Paulo Pinheiro e Nilson Bonome queriam.