Preço da cebola vinda da Holanda fez com que o quilo subisse 56,82% na relação com o mês passado.

Cesta básica fecha maio com alta de 1,54% em relação ao mês passado

Curiosamente, apesar da elevação geral, 20 dos 34 itens apresentaram queda de preços; principal alta em relação ao mês passado foi no quilo da cebola em 56,82%

O conjunto de 34 itens que compreende a cesta básica fechou o mês de maio, de acordo com pesquisa elaborada pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), com alta de 1,54%, em relação ao mês passado. Isso representou um custo adicional de R$ 7,44 para o bolso dos consumidores do Grande ABC. Entre os percentuais que se destacaram negativamente estão o quilo da cebola que subiu 56,82%, outros 29,21% pela mesma quantidade do tomate, além dos 7,22% na aquisição do quilo da carne bovina de 2ª. O que chama a atenção no levantamento, entretanto, é que a maioria dos produtos, 20 deles, teve queda de preços, enquanto que os outros 14 registraram alta.

Preço da cebola vinda da Holanda fez com que o quilo subisse 56,82% na relação com o mês passado.

Normalmente as carnes e o leite, por conta da chegada do inverno tendem a subir, em função deste quadro, a saída encontrada pelo consumidor é recorrer a carne de 2ª que costuma ser mais em conta. “No entanto, como a procura acaba sendo maior, quem vende se aproveita desta situação para cobrar um pouco mais”.

Queda – Já em relação aos itens que significaram alívio na hora de pagar a conta, os destaques ficaram por conta dos quilos da batata e da laranja, que recuaram 20% e 7,84%, respectivamente, além da unidade do pé da alface em outros 11,45%.

Em relação a batata devido aos preços mais caros praticados no ano passado – ocasionada pela alta quantidade de cultivo-, o reflexo positivo para o consumidor está sendo colhido neste ano, com esta queda nos valores. No caso da laranja, com a chegada do outono, a safra dos alimentos cítricos costuma ser mais intenso, com isso, a produção aumenta e os preços também caem. Para este caso específico, outra questão que também contribui é a variedade de opões apresentadas nos mercados.

“Além das temperaturas amenas que favorecem o cultivo o consumo de salada cai de forma considerável durante o outono e o inverno, gerando assim a queda de preços”, conclui o especialista ao analisar a retração de preços na compra da unidade do pé da alface.