Hipnose e o controle da dor

Tina Simão

Tina Simão

3 de Setembro

Ainda é muito comum ao se falar de hipnose, vir à mente das pessoas a imagem de um homem misterioso dominando alguém com o poder de sua mente e induzindo essas pessoas a fazerem coisas estranhas como, por exemplo, morder uma cebola pensando que é uma maçã.

O fenômeno hipnótico recebeu muitas denominações antes de ser batizado como hipnose no sec. XIX. (palavra derivada do Grego Hypnos, que era o Deus do sono). O Fenômeno do transe hipnótico e seus benefícios terapêuticos vêm sendo estudados e usados há muitos séculos pelos mais variados pesquisadores que buscavam seu uso como forma de terapias.

Entre as possibilidades que este fenômeno poderia oferecer, o alivio em caso de dor física prendeu a atenção de muitos médicos e pesquisadores apesar dos preconceitos e da resistência encontrada na ciência médica e das autoridades correspondente em cada período histórico.

No sec. XVIII o Marques Puységur, no período em que o fenômeno era conhecido como mesmerismo, já utilizava a técnica para o controle da dor. James Esdaille, médico Escocês do sec.XIX, desenvolve tratamentos com anestesias apenas de efeito hipnóticos em vários procedimentos médicos em casos onde havia o sofrimento com a dor.

Atualmente a hipnose é utilizada como terapia complementar no controle da dor por alguns profissionais da área da odontologia da fisioterapia e outras. Tem sido auxiliar e coadjuvante nos tratamentos de fibromialgia em alguns centros de saúde reconhecidos.

Muitos profissionais da saúde, habilitados na técnica hipnótica, tem reconhecido o valor desta técnica para produzir a analgesia e anestesia de efeito hipnótico, assim como, psico-terapeutas que também vem alcançando bons resultados com o acompanhamento psicológico de seus pacientes A técnica hipnótica não substitui nenhum tratamento ou orientação médica. Sendo apenas uma ferramenta complementar no tratamento médico.

Pelo seu poder de produzir um relaxamento físico e mental rápido e ser uma técnica de reprogramação mental e educativa poderosa, a hipnose tem êxito como terapia auxiliar em enfrentar a experiência da dor em suas dimensões psicológicas, emocionais, afetivas, físicas e sociais. A hipnose pode também contribuir em muitos casos com as consequências decorrentes do sofrimento causado pela dor, como por exemplo a depressão, estresse, ansiedade, falta de esperança e desanimo.

A hipnose hoje vem sendo cada vez mais reconhecida e valorizada pelo seu caráter terapêutico, e já possível encontrar pesquisas e trabalhos científicos no Brasil e no exterior indicando caminhos para o uso mais seguro desta ciência.

Muitas pessoas já foram beneficiadas com as técnicas complementares da hipnose e atualmente esses conhecimentos são utilizados no tratamento e capacitação do ser humano em vários campos da

Texto elaborado por Vagner Melo (Psicanalista e Hipnólogo)

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Tina Simão

Tina Simão

Mestre em Reiki, Taróloga, Terapeuta, Angelóloga, Escritora, Diretora do Luz Interior – terapias alternativas.