Apesar de estável se comparado a julho o registro de queda foi de apenas 0,74% no geral – os destaques ficaram por conta da retração nos quilos do tomate, da batata e da cebola
Apesar de encerrar o mês de agosto praticamente estável queda de apenas 0,74% se comparado a julho e economia de R$ 3,65 para o bolso dos consumidores do Grande ABC – se comparado a julho, o que mais chamou a atenção na pesquisa elaborada pela Craisa foram as retrações de preços acumulados durante o mês e aferidos nos quilos do tomate, 24,73%, da batata em outros 17,25%, além da cebola e mais 10,84%. Por outro lado, enquanto 22 dos 34 itens que compreendem a cesta tiveram alta de preços, apenas 12 recuaram.
A baixa de preços, entretanto, tem uma explicação. “Historicamente, o custo com o tomate é mais alto durante o outono – entre os meses de maio e junho. Após este período, durante o inverno, os preços costumam cair até a chegada das chuvas da primavera, ocasião em que o consumo de saladas volta a crescer e o cultivo sofre influência das chuvas pesadas que muitas vezes prejudicam a oferta”, explicou o engenheiro agrônomo da Craisa e responsável pelo levantamento Fábio Vezzá.
Ainda de acordo com o especialista, em relação aos outros itens que tiveram destaque apesar da estabilidade no conjunto de 34 itens que compreendem a cesta. Já em relação as altas, os destaques negativos ficam por conta dos quilos do feijão carioca, da carne de primeira, além do leite e do arroz.