Professora da EMI Alfredo Rodrigues pede afastamento por licença médica

Secretaria e prefeitura mentem. Professora pede licença médica e se afasta por conta própria para não perder salários.

O caso do aluno da maternal EMI Alfredo Rodrigues, poderia cair no esquecimento e nunca ser divulgado, caso não fosse a coragem da mãe do aluno de 3 anos, Nicolle Zacharias Garcia de expor na mídia o que estavam fazendo com seu filho dentro da sala G3, pela professora Nathália Rapuano, inclusive em uma das vezes na presença de testemunha, mãe de um aluno da escola, que se prontificou a depor contra os atos da professora.

Até onde foi divulgado pela secretaria de Comunicação da prefeitura e secretaria de Educação do município, a professora iria permanecer na escola, mas devido a rápida ação da mãe do aluno, e o acompanhamento da mídia (não ligada ao gabinete do prefeito Paulo Pinheiro), a secretaria de Educação, não tomou nenhuma providência contra a professora Nathália que pediu dispensa de seus serviços por licença médica, diferente do que deveria acontecer, que seria dispensá-la das funções de professora, até as apurações finais do caso.

Nestes primeiros dias após denúncia de agressão, maus tratos, vexame e humilhação de criança em sala de aula, foram ouvidas pela Corregedoria da prefeitura diversas mães de alunos da mesma sala que notaram comportamentos diferentes de seus filhos nos últimos meses, devendo ser este o motivo do pedido de licença médica da professora.

A advogada Nicolle Zacharias, mãe do menor agredido, em conversa com o Conselho Tutelar e Polícia Civil, pediu depoimentos de todos os pais e mães de alunos e ex-alunos da escola, que tiveram aulas com a professora Nathália, que mudaram de escola por causa do comportamento da professora na sala de aula, e estão sendo notificados para darem seus depoimentos, para ser formalizado o processo.

Escolas problemáticas

A falta de profissionais e direção de escolas com relatórios mentirosos, coloca em cheque a escola Laura Lopes do bairro Prosperidade, que é a escola menos inclusiva de São Caetano, na qual professores especializados – itinerantes inclusivas, são maltratadas e passam por humilhação dentro da escola.

Só na última segunda-feira (21), duas professoras pediram exoneração de seus cargos por não concordarem com os métodos praticados pelas diretorias de escolas e pela própria secretaria de educação.

Outras escolas da cidade , merecem também atenção especial, e tratamento mais enérgico por parte do Conselho Tutelar e corregedoria da prefeitura e da própria secretaria de Educação, que escondem os problemas por não conseguir resolvê-los e, com isso, a crise vai agravando.

Caso sem divulgação na cidade

Outro caso de abuso por parte de professora, aconteceu cerca de pouco mais de um ano atrás, quando a professora de nome Aline, da escola Silvio Romero do bairro Santa Paula, chutou a porta da sala com violência e acabou por ferir gravemente uma criança de aproximadamente 4 anos, esmagando dois dedinhos, além de sofrer fratura exposta teve que fazer várias cirurgias para reconstruir os dois dedinhos.

Após mais de um ano, a secretaria de Educação sequer afastou a professora por maus tratos, e ela continua trabalhando normalmente, e não dão mais nenhuma explicação sobre o caso.

Como pode uma secretaria que deveria zelar pela integridade e proteção às crianças, além de lhes darem a educação necessária, as deixam expostas a profissionais que já demonstraram não terem nenhuma capacidade para tal serviço? – Este caso parece que nem chegou a corregedoria, porque nunca se prontificaram a dar qualquer explicação e muito menos ao conselho tutelar. Segundo a mãe do aluno, ela só não denunciou porque foi orientada a não divulgar e não criar nenhum escândalo para a escola.