A Justiça de São Paulo através do presidente do Tribunal – Juiz José Renato Nalini, poderá liberar para os cofres municipais cerca de 120 milhões de reais, o equivalente a 70% dos depósitos judiciais que somados chegam a mais de 150 milhões de reais.
A grana já está sendo esperada pelo prefeito que pretende pagar dívidas atrasadas com credores municipais, dentre eles talvez a empresa Le Garçon restaurante que fornece alimentação para a prefeitura e que está atrasada e, talvez completar a folha de pagamento do funcionalismo que está inflada em mais de 630 milhões anuais e a prefeitura não tem como pagar, e que poderá sofrer atrasos nos próximos meses, novembro e dezembro, caso o dinheiro não chegue.
A cidade natal de secretário Nilson Bonome, Mauá, também entrou com o mesmo pedido, aproveitando a proximidade do secretário de São Caetano com o juiz que recebeu título de cidadão à alguns meses e também foi protagonista de algumas ações no TJ que foram derrubadas pela maioria dos desembargadores do Estado em favor do ex-prefeito José Auricchio Junior.
Os valores que estão depositados na Caixa Federal e banco do Brasil, só serão liberados se houverem projetos específicos para o destino do dinheiro, caso contrário se tornará inviável a liberação, e a pressa é tanta para administração sancaetanense que eles já até tem prontos os projetos de lei que devem ser autorizados pela Câmara Municipal, o que não deve ser difícil, visto que o prefeito conta com a maioria da bancada e deve entrar na pauta de votações em regime de urgência.
A questão será como o prefeito devolverá este dinheiro aos bancos depois para serem honrados os compromissos judiciais? – visto que o dinheiro sairá de contas específicas e os processos estão em cursos, e se a prefeitura tiver de quitá-los automaticamente como fica? – essas são perguntas que a administração Paulo Pinheiro e o secretário Bonome devem a população, pois a conta também entra na dívida municipal e pode colocar a cidade como inadimplente judicialmente caso não quite os débitos.
Os munícipes devem cobrar do prefeito Paulo Pinheiro a maior clareza possível dos gastos públicos e exigir que os vereadores fiscalizem e proíbam movimentações de depósitos judiciais para tapar buracos deixados pela administração que colocarão a integridade do município em risco.