Paralelo aos depoimentos, pais da criança fazem movimento através de abaixo assinado para se instalar câmeras de monitoramento nas escolas municipais, afim de coibir abusos por parte de funcionários não qualificados
Estão marcados para os dias 27 e 28 próximos os depoimentos do casal Nicole Zacarias Costa e Fabrício da Costa, na corregedoria da prefeitura de São Caetano, que está apurando o caso das agressões e constrangimentos sofridos pelo menor de 3 anos, filho do casal, dentro da EMI Alfredo Rodrigues.
O caso ganhou grande repercussão na mídia durante o mês de setembro, quando o aluno de 3 anos apresentou sintomas de que havia sofrido algum tipo de agressão física e ou moral, nas dependências da escola onde frequentava já havia mais de uma ano por parte da professora.
Ao conversar com outros responsáveis por crianças que ali frequentam, Nicole Zacarias, a mãe do garoto descobriu que o mesmo vinha sofrendo agressões dentro do estabelecimento de ensino e o caso já vinha ocorrendo à algum tempo, inclusive sendo testemunhado por uma das mães de aluno daquela escola que já prestou depoimento na polícia sobre o caso.
Foi apurado também que outros alunos haviam mudado de escola por causa do comportamento da professora (o que também deve ser apurado), que pediu licença saúde após ser denunciada na corregedoria da prefeitura, no Conselho Tutelar do Município e aberto boletim de ocorrência no 3º distrito no Bairro Boa Vista por constrangimento ilegal primeiramente e depois agressão.
Enquanto isso também já está em curso os depoimentos de testemunhas (mães de alunos da mesma sala de aula, bem como pais de crianças que tiraram seus filhos da escola), pela delegada Dra. Lucy Fernandes, do 3º de São Caetano que está empenhada em elucidar o caso o mais breve possível.
Em paralelo, a família do garoto, está arrecadando assinaturas para um abaixo assinado que já conta com mais de 250 assinaturas, para que sejam instaladas nas escolas municipais de São Caetano câmeras de monitoramento para que não aconteçam casos como este. “Projeto já existe no Legislativo e com um abaixo assinado, ele poderia ser aprovado bem mais rápido”, acrescentou Nicole Zacarias.