Hospital Maria Braido, teve mais uma morte confirmada há aproximadamente 20 dias atrás (20 de novembro) de uma recém nascida, que segundo sua mãe Anny Ellen Alves Sobrinho a criança estava perfeita quando foi levada para o quarto, e depois de 16 horas foi constatada sua morte por bronco respiração segundo laudo médico, o que levou à família a abrir boletim de ocorrência de número 3726/2015 no 1º DP de São Caetano - pois não concordou com o laudo médico apresentado.

Saúde pública em decadência em SCS. Água de hospitais contaminada e impunidade a vista

É com indignação e porque não dizer tristeza também, que noticiamos dias atrás a total falta de higiene e limpeza dos hospitais do complexo municipal Hospitais Maria e Márcia Braido no bairro Santa Paula.

O Márcia Braido, por diversos anos o hospital de referência ao atendido infantil,não só da cidade, mas, de todo o Estado de São Paulo, hoje, não passa de mais um hospital com problemas em sua administração e na total falta de profissionais para dirigi-lo.

Poderia ser diferente, visto que quem manda na cidade é o prefeito médico Paulo Pinheiro, mas, não o é. A decadência é geral, o sucateamento dos equipamentos é nítido e quem deveria mandar também pelo visto, não conhece os trâmites da saúde pública, onde a água contaminada pode gerar uma reação em cadeia dentro do hospital e matar através de bactérias adultos e crianças que ali se internam ou nascem em questão de dias.

Hospital Maria Braido, teve mais uma morte confirmada há aproximadamente 20 dias atrás (20 de novembro) de uma recém nascida, que segundo sua mãe Anny Ellen Alves Sobrinho a criança estava perfeita quando foi levada para o quarto, e depois de 16 horas foi constatada sua morte por bronco respiração segundo laudo médico, o que levou à família a abrir boletim de ocorrência de número 3726/2015 no 1º DP de São Caetano - pois não concordou com o laudo médico apresentado.

Mas, parece que a administração de São Caetano não pensa desta maneira, caso contrário teria tomado providências imediatas o que talvez ainda não aconteceu? Será?

Quais motivos do abandono total dos hospitais municipais e o prefeito médico nada faz para eliminar este problema que não existia, deixando a população que o elegeu as minguas com medicamentos, médicos, higiene básica e total nos hospitais, que em vez de curar matam?

Caso mais recente, dias antes do Jornal Imprensa ABC, publicar laudos que comprovavam a contaminação da água dos hospitais municipais, onde médicos, enfermeiras e funcionários a utilizam para se higienizarem antes de qualquer procedimento médico ou cirúrgico continha cloriformes fecais em níveis altíssimos, – uma criança recém nascida veio a falecer por infecção generalizada, enquanto que o médico, segundo o relato da mãe, disse – “ser a falta de higiene e o não procedimento de pré-natal”, a causa principal do recém nascido ter morrido, culpando a paciente por ter negligenciado e provocado a morte da criança, mesmo a paciente ter provado que seguiu todas as recomendações médicas?

A razão de ter denunciado os procedimentos médicos do hospital e a total falta de higiene, onde a mãe foi colocada no hospital, não pode ter sido a causa da morte?

São dados relevantes que devem ser considerados, visto que não é a primeira e nem a segunda reclamação do péssimo atendimento feito pelo complexo hospitalar de São Caetano, muitas reclamações e denúncias já foram registradas nos últimos três anos e nada foi feito pelo atual prefeito Paulo Pinheiro.

Também denúncias e inquérito já foram protocoladas no Ministério Público de São Caetano – dentre elas a de número 653/2014 juntada na sétima promotoria, que parece não se interessar pelos problemas do município, pois as denúncias não são apuradas e estão se arrastando pelas mesas dos promotores e nada é feito, principalmente quando se trata de intimação das autoridades.

Até quando as autoridades ficarão omissas em suas decisões? – se até morte já ocorrer e não tomaram providência alguma?

A imprudência aliada a incapacidade de administrar a saúde pública está levando a população ao desespero, e não tem niguém a quem possa recorrer. Muito menos a justiça.