Que a Educação de São Caetano se transformou de modelo nacional em caos desde que Paulo Pinheiro assumiu a Prefeitura, todo mundo sabe. Mas ninguém sente mais os efeitos dessa gestão caótica do que os professores, diretores e demais profissionais da área. Estes são vítimas de uma mentira, de uma falsa promessa, e que vem pesando nos seus suados salários.
Em 13 de agosto de 2013, com toda pompa e circunstância, Paulo Pinheiro anunciava à população e aos educadores, nas páginas do Diário do Grande ABC: “Vou incorporar o abono e as gratificações no salário dos servidores da Educação no dia 31 de dezembro (de 2013). Vou tornar (o salário) igual ou maior do que a média de pagamento praticada na região, que não ultrapassa R$ 12 por hora aula”.
Incorporação do abono no salário dos professores? Salário igual ou maior do que a média praticada no ABC? Ninguém sabe, ninguém viu.
Passemos ao presente. No mesmo Diário do Grande ABC, dia 24 de fevereiro (última quarta-feira), Paulo Pinheiro aparece dizendo que irá tentar dar o abono. Uma política pública já tradicional na cidade, nos governos Tortorello e Auricchio.
Bem menos enfático e com muita cara de pau, o prefeito joga a culpa da não incorporação do abono nos salários dos professores na queda de arrecadação, no governo estadual, no governo federal….
A verdade, entretanto, é nua e crua: Paulo Pinheiro mentiu descaradamente para os profissionais da Educação. Fez a promessa, foi empurrando com a barriga e, mais de 3 anos de mandato depois, já deixou claro que diretores, professores e demais funcionários vão ficar a ver navios. Isso que é respeito ao povo. Isso que é respeito com nossos educadores.