Vereador Cidão do Sindicato fala sobre o Combate a Homofobia em São Caetano

Na semana passada, mais precisamente comemoramos o Dia Internacional Contra a Homofobia. Será que temos ou tivemos realmente o que comemorarmos?

Homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. Termo é usado para descrever uma repulsa pelas relações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista (opressão paralela, que suprime os direitos de lésbicas, gays e bissexuais) e da discriminação anti-homossexual.

Apesar deste reconhecimento da homossexualidade como mais uma manifestação da diversidade sexual, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) ainda sofrem cotidianamente as consequências da homofobia. Na forma prática, tento de maneira eficaz, auxiliar com projetos de lei que realmente façam toda a diferença na vida dos nossos munícipes.

Tenho, aprovado nessa mesma Câmara o Projeto de lei de minha autoria que Institui no Calendário Oficial de Datas e Eventos do Município de São Caetano do Sul O Dia De Combate à Homofobia, e recentemente apresentamos mais dois projetos que ao meu ver fará e trará uma grande melhora na qualidade de vida para todos os que sofrem de uma maneira ou outra com essa violência, a Criação do programa de Cidadania destinado a travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade Social em nosso município. Mas acredito, que somente atingiremos uma melhora em respeito a Diversidade sexual com a Criação da Coordenadoria de Política para a Diversidade sexual em nosso município, o que também é um projeto que apresentei recentemente nesta casa de leis. Resumindo, vivemos novos tempos, com novas ideias, novos objetivos, onde todos devem e serão respeitados, não por sua orientação sexual ou escolhas pessoais, nem mesmo por estilos de vidas diferenciadas, opções políticas ou religiosas muito menos pela cor de sua pele, mas por sua essência, sua Alma e pelo seu caráter.

O que não podemos em hipótese alguma, é aceitar e convivermos com essa violência. Isso não toleramos e muito menos aceitamos.