Alckmin fala aos jornalistas sobre redução histórica das taxas de mortalidade infantil

SP registra menor índice de mortalidade infantil da história

Taxa de 10,7 óbitos por mil nascidos vivos, em 2015, é a mais baixa já registrada, segundo a Secretaria de Estado da Saúde e Fundação Seade

A taxa de 10,7 óbitos por mil recém-nascidos, até o primeiro ano de vida, registrada em 2015, é a menor da história. O levantamento da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Fundação Seade, indica que os índices foram reduzidos em 65,7% nos últimos 25 anos.

O governador Geraldo Alckmin comemorou os dados divulgados na quinta-feira (27). “Hoje é um dia muito importante, o indicador que melhor retrata o estado de saúde de um País, Estado ou Município é a mortalidade infantil. Aqui em São Paulo, fazemos um acompanhamento anual pela Fundação Seade. Se compararmos a taxa do ano passado com a de 2014, tivemos uma redução de 6%. Comparando com o ano 2000, a redução é de 37%”, disse Alckmin.

Conforme observou o governador, o Estado de São Paulo vem conseguindo reduzir passo a passo os indicadores. “Temos inúmeros municípios com apenas um dígito na taxa de óbitos. A região de São José do Rio Preto foi a melhor do Estado em termos de indicadores”, afirmou.

Números em queda

Na região citada por Alckmin, o índice de mortalidade infantil é de 8,4 óbitos por mil nascidos vivos. A região de Ribeirão Preto vem em seguida, com 8,6; Campinas e São João da Boa Vista, com 9,1 e, na Grande São Paulo, a taxa é 10,9, similar à do Estado.

Em 178 dos 645 municípios do Estado não foram registrados óbitos infantis e em um quarto deles a taxa de mortalidade foi de apenas um dígito, índice comparável a países desenvolvidos. Das 17 regiões de saúde do Estado, em 15 houve redução de mortes em 2015, com relação ao ano anterior. Registro e Ribeirão Preto apresentaram as maiores reduções, 31,5% e 24,1%, respectivamente.

Entre os fatores que mais contribuíram para a queda dos índices está o reforço na área da saúde nos municípios, em repasses do Governo do Estado. Foram repassados pela Secretaria de Estado da Saúde, em convênios firmados entre 2014 e 2016, recursos da ordem de R$ 396 milhões, destinados à qualificação da rede básica do SUS.