Serviço de caráter sigiloso e temporário, o Programa Casa Abrigo Regional, mantido pelo, oferece moradia protegida e atendimento integral a mulheres em risco iminente de morte em razão da violência doméstica. Com o objetivo de contribuir para a padronização do processo de abrigamento nas sete cidades, o Conselho Gestor da iniciativa apresentou um protocolo que orienta os serviços de atendimento a essas mulheres e seu encaminhamento às unidades do programa.
A presidente do Conselho Gestor da Casa Abrigo, Margarete Paulino Ohmori, afirmou que atendimento às mulheres em situação de violência depende do bom funcionamento dos encaminhamentos para a rede de serviços locais. “A apresentação deste protocolo foi pensada para orientar os profissionais da área e, com isso, melhorar o atendimento a essas mulheres”.
Integrante do Conselho Gestor, Zuleica Silva disse que o documento contribui para resguardar as mulheres em situação de violência doméstica ou familiar da região. Além disso, destacou a importância do sigilo durante o abrigamento, garantindo a proteção da mulher e de seus filhos.
Iniciativa do Grupo de Trabalho Gênero do Consórcio, o Casa Abrigo é mantido para atender mulheres das sete cidades em situação de violência doméstica ou familiar, juntamente com seus filhos menores de 18 anos. Desde sua criação, em 2003, o programa já recebeu cerca de 700 mulheres e 1.200 crianças e adolescentes.