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Câmara de S. Caetano aprova reajuste. Professores querem abonos incorporados

Última sessão da Câmara (terça-21) foi marcada por confusões criadas pelo novo sindicato de professores

Foi aprovado em dois turnos na última sessão da Câmara Municipal de São Caetano, projeto de lei da mesa diretora que dispõe sobre a recomposição monetária e o reajuste salarial dos servidores públicos da Casa.

O projeto aprovado por unanimidade pelos vereadores, fixa a recomposição salarial para os servidores do Legislativo em 3,08%, mesmo índice da inflação acumulada de maio de 2016 a abril de 2017, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC/FIPE). Já o reajuste será de 5% e somente para os funcionários concursados. A recomposição será aplicada retroativamente a 1º maio, enquanto o reajuste só valerá a partir de 1º de setembro.

Protestos e confusão

A sessão foi marcada por tumultos generalizados e controlado pelo presidente do Legislativo, Pio Mielo durante a discussão e aprovação dos projetos do prefeito José Auricchio que entraram em discussão na pauta alterando leis já existentes.

O primeiro deles, modifica a lei nº 5.514, de 18 de maio de 2017, referente ao abono dos servidores da Educação. O projeto acrescenta os professores nível II que ministram até 11 aulas semanais, correspondendo o abono a R$ 250.

O segundo, modifica a lei nº 5.301, de 20 de maio de 2015, que regulamenta a concessão de bolsa de estudo pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul, elevando para o ano de 2017 percentual relativo à concessão da bolsa monitoria, passando dos atuais 10% para até 20%.

Esses dois projetos também foram apreciados na sessão extraordinária, sendo ambos aprovados. O projeto que alterou a lei que regulamenta a bolsa de estudo da Fundação das Artes teve uma emenda aprovada, retornando para a Comissão de Justiça e Redação para o entrosamento da mesma.

Servidores públicos da educação filiados a recém criada Aspescs, protestaram contra a não incorporação do abono de R$ 250,00 aos salários e também cobraram a prefeitura pelo cancelamento do plano de Saúde do funcionalismo no início da atual administração e até agora não foi designado um novo convênio para tomar lugar do antigo a Greenline, que teve seu contrato quebrado com a administração por irregularidades.

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