Secretários prestaram contas sobre iniciativa lançada em julho, que inclui modernização de unidades, informatização de processos, entre outras medidas
Os secretários e adjuntos das pastas de Saúde, de Manutenção e Serviços Urbanos e de Inovação e Administração realizaram a prestação de contas sobre o programa Qualisaúde, lançado em julho deste ano.
Na coletiva, a equipe apresentou as plantas das reformas, previsão de investimentos, pilares do projeto e as ações de capacitação, além de reformulações que já foram realizadas em outros serviços da rede de saúde municipal.
“O Qualisaúde foi minuciosamente planejado e criado justamente em respeito à população que utilizava uma rede que não estava boa e que precisava de mudanças. Não se trata de um programa somente de obras. Na verdade, além das reformas, estamos realizando diversas ações em outros pilares do projeto que vão melhorar o atendimento dos usuários. Não é só um espaço melhor para acolhê-los, mas também profissionais mais capacitados, humanização dos processos e atenção às demandas dos funcionários e usuários das unidades”, comentou a secretária de saúde, Ana Paula Peña Dias.
Dentro do pilar de estrutura foi revisado o abastecimento de medicamentos, que já chegou a 85%, sendo que no início do ano, a administração assumiu com o almoxarifado central abastecido em apenas 20%. Outra ação é a higienização do banco de dados da saúde, onde serão unificados os cadastros de usuários que possuem mais de um número de cadastro nacional de saúde.
Dentro da gestão por processos foram identificados os gargalos e otimizados os fluxo de trabalho nas unidades de saúde dos bairros Ana Maria, Jardim Irene I, Jardim Santo André, Palmares, Santo Alberto e Utinga.
O secretário de Manutenção e Serviços Urbanos, Luiz Zacarias, aproveitou para explicar porque sete unidades de saúde foram fechadas temporariamente para modernização de uma vez.
A expectativa da administração é investir até R$ 4 milhões com a modernização das unidades de saúde. Estão em processo de reforma física, a partir do lançamento do programa, apenas 11% de todos os 63 equipamentos de saúde da rede municipal. Os equipamentos para onde os usuários dessas unidades foram redirecionados têm no máximo 2 km de distância das unidades de referência.
Sobre as intervenções nas unidades, o secretário adjunto de Manutenção e Serviços Urbanos, Vitor Mazzeti, explicou que a reforma foi iniciada pela remoção de prontuários, equipamentos de alto custo, mobiliário e então terá o diagnóstico mais preciso sobre a estrutura dos espaços já esvaziados, além das demolições necessárias. Mazzeti ainda apresentou as plantas das reformas, todas já definidas e o cronograma de obras.