A notificação de casos de febre amarela na região metropolitana de São Paulo tem provocado um significativo aumento de procura por vacinas em São Caetano do Sul, ainda que a cidade não seja uma área de risco para a doença. A Prefeitura de São Caetano do Sul, por meio da Secretaria de Saúde, esclarece:
– Segundo dados da Diretoria da Vigilância Sanitária do município, não houve casos de febre amarela na cidade nos anos de 2016, 2017 e nas primeiras semanas de 2018.
– No entanto, as notícias sobre a doença desde o ano passado têm estimulado a procura por vacina na cidade. Em 2016, a rede municipal ministrou 4.500 doses de vacina. Em 2017, foram 36.500 doses. E, em 2018, apenas no período de 2 a 10 de janeiro, já foram dadas cerca de 2.000 doses da vacina contra febre amarela.
– Para que esse aumento de demanda não venha a prejudicar o atendimento às pessoas que precisam ser imunizadas (moradores de áreas de risco ou quem tenha viagem marcada para essas áreas, com 10 dias de antecedência), a Secretaria de Saúde está organizando a distribuição das vacinas: desde 8 de janeiro estão sendo distribuídas senhas limitadas a 200 vacinas por dia.
– Essa precaução será mantida até que o governo disponibilize as doses fracionadas, para imunização de toda a população. Até o momento, não há falta de vacina na rede municipal.
– As 200 senhas são distribuídas apenas no período da manhã, a partir das 7h, no Centro de Saúde “Manoel Augusto Pirajá Silva” – Rua Senador Roberto Simonsen, 282, Centro. Tel.: 4221-1088.
– Quem está com viagem marcada para locais que requerem a vacinação contra febre amarela deve ir ao Atende Fácil (Rua Major Carlo Del Prete, 651, Centro. Tel.: 4227-7600), onde é feita a emissão do Certificado Internacional de Vacinação.
– São Caetano do Sul não está incluída na campanha de doses fracionadas, a ser realizada pelo Ministério da Saúde de 3 a 24 de fevereiro, por não estar em área de risco.
– Conforme orientação do Ministério da Saúde, a imunização é indicada para pessoas a partir dos 6 meses de idade (caso sejam moradoras de área de risco) ou a partir dos 9 meses, para moradores de outras idades. Já aos idosos com mais de 60 anos recomenda-se uma avaliação médica prévia.