Neste ano a Declaração Universal dos Direitos Humanos, iniciativa da Organização das Nações Unidas, completa 70 anos. Para celebrar esse marco da defesa e proteção da vida digna, São Paulo prepara uma agenda inédita de eventos. São encontros para refletir sobre os avanços e desafios do documento assinado por 48 nações, há quase 70 anos. No Brasil só foi reconhecido pela Constituição de 1988.
A programação intitulada “O mundo que queremos” será composta por sete eventos realizados em museus. Fazem parte do roteiro o Museu da Imagem e do Som, a Pinacoteca, o Museu da Imigração, o Museu da Diversidade Sexual e o Museu AfroBrasil.
Sempre com entrada gratuita a programação busca envolver em debate a sociedade civil, representantes do governo e empresas, comunidade acadêmica e lideranças estrangeiras. São pautas polêmicas para os encontros. Os principais temas são: assédio sexual, cotas raciais, homofobia, refugiados e imigrantes. São tópicos que tratam os artigos da declaração estabelecidos como direitos fundamentais e ainda violados pelo mundo afora.
Os encontros de “O mundo que queremos” serão realizados em datas comemorativas. Internacional da Mulher (Dia 8 de março), Abolição da Escravatura no Brasil (13 de maio), Dia Internacional do Orgulho LGBT (28 de junho), Dia Internacional dos Povos Indígenas (9 de agosto), Dia Internacional da Paz (21 de setembro) e Dia Internacional da Menina (10 de outubro). O último será dia 10 de dezembro. A data final comemora, com uma grande reflexão, os 70 anos da declaração dos direitos humanos.
Nos últimos dois anos, a Assessoria Especial para Assuntos Internacionais, do Estado de São Paulo, viabilizou o Feirão do Emprego para Refugiados e Imigrantes, e o #SMASHTHEGLASS, Além do POW3R em defesa dos direitos da mulher, o festival de cultura LGBT Diversa Fest e o Beya Kaya, que promoveu o debate e a cultura das questões indígenas.