Famílias em situação de vulnerabilidade social ou pessoas acometidas de graves doenças receberão dois quilos de leite em pó mensalmente
De autoria do Executivo sancaetanense, o Programa Leite é Vida, foi enviado a Câmara Municipal para a primeira discussão, votação e implementação, o que aconteceu na última sessão ordinária, dia 9 de outubro, quando recebeu por unanimidade o parecer dos vereadores.
Agora o projeto para entrar em vigor defnitivamente terá de passar novamente pelo crivo do legislativo o que ocorrerá na próxima terça-feira, 16/10, quando terá a segnda e última discussão do projeto.
O Programa Leite é Vida, foi introdiuzido em São Caetano do Sul, pelo atual prefeito José Auricchio no início de sua segunda administração e na época foi bem aceito pela população carente e de baixa reda do município e atendeu milhares de crianças em idade escolar, quando foi extinto pela administração do ex-prefeito Paulo Pinheiro em 2013, quando assumiu a prefeitura.
Agora, pouco mais de quatro anos de sua extinção, o prefeito José Auricchio, recria não só o Programa Leite é Vida, como muitos outros que foram paralisados na mesma época e que estavam embutidos no amplo programa social iniciado na administração Auricchio, o ProFamilia que foi criado em 2009.
Este e muitos outros programas devem ser retomados em breve para beneficiar, crianças, jovens e idosos da cidade, que acabaram sem ter explicações plausíveis para sua dissolução.
A iniciativa vai resgatar o programa originalmente criado em 2009, na segunda gestão do prefeito José Auricchio Júnior, e que vigorou até 2012.
O projeto do Executivo visa a assegurar alimentação básica adequada nas fases mais necessitadas da vida, como infância e terceira idade. “A prioridade é atender quem está mais vulnerável economicamente, complementando, mensalmente, o suprimento das necessidades nutricionais”, diz José Auricchio, quando do primeiro lançamento.
A iniciativa da retomada do programa está vinculada à Secretaria de Assistência e Inclusão Social (Seais). Segundo a titular da Pasta, Magali Rosolem, “o leite é fundamental para o desenvolvimento das crianças”. A estimativa da Prefeitura é conceder 5.500 kg de leite ao mês, 66 mil ao ano.
Para receber o benefício, conforme previsto no Projeto de Lei, será preciso preencher critérios como ser residente no município há três anos, no mínimo; ter renda per capita de, no máximo, um salário mínimo vigente; e ter cadastro ativo na Seais.
Poderão requerer o benefício os responsáveis por crianças a partir de 7 até 11 anos e 11 meses, desde que não possuam irmãos em idade de participação já beneficiados pelo programa; idosos com mais de 65 anos, que possuam alguma doença grave que necessite da complementação nutricional por meio do leite; pessoas com doenças autoimunes e/ou hepatites virais, doenças degenerativas ou câncer.