A taxa de mortalidade infantil reduziu 17,1% em São Caetano do Sul, no primeiro ano da gestão José Auricchio. Um dos principais motivos é o investimento da Prefeitura em cuidados preventivos e atenção especial às mulheres gestantes.
Em 2017, segundo dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesaud), a cidade registrou índice de 6,54 – a cada mil nascidos vivos – ante 7,89, em 2016, e 8,25, em 2015, na faixa etária inferior a um ano.
As políticas adotadas nos últimos dois anos referem-se ao atendimento materno infantil, da atenção básica à assistência hospitalar. A administração aumentou os cuidados com a saúde da mulher, no período gestacional e puerpério, com a realização de busca ativa às gestantes por meio dos agentes comunitários de saúde; com encaminhamento dos casos de alto risco para o Caism; com cursos de gestantes focados em conteúdos sobre pré-natal, parto, pós-parto, amamentação e cuidados com o recém-nascido, e com assistência materna na Casa da Gestante, com atendimento multidisciplinar em neurologia, nutrição, fonoaudiologia e assistência ao aleitamento materno dos prematuros.
Em São Caetano, o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ultrapassa o que preconiza o Ministério da Saúde. A determinação indica dois leitos a cada mil nascidos e, na rede municipal, são 18 leitos para uma média de 70 a 80 partos/mês.
De acordo com a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone, a atualização dos protocolos de exames laboratoriais e de imagem e a reciclagem da equipe médica também foram essenciais para esse resultado. “Trabalhamos fortemente para assegurar que a mulher seja assistida de forma humanizada, na gestação, parto e puerpério, e prestar atendimento qualificado nos primeiros dias e meses de vida do bebê”.
Dentre outras medidas adotadas foi diminuir a taxa de mortalidade neonatal, destacam-se a revisão e reimplantação de protocolos de assistência, humanização com a implantação do Projeto Mãe-Canguru, treinamento da equipe nos cinco momentos de lavagem das mãos, reforma da unidade neonatal, participação ativa nas reuniões e decisões do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, remanejamento da equipe de médicos da unidade de neonatologia, curso de reanimação a toda equipe, participação ativa no projeto da Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, e Cartão da Gestante.