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Cura do câncer de próstata chega a 90% nos casos de diagnóstico precoce

Homens devem frequentar o urologista anualmente

Quando o assunto é saúde masculina e as doenças que afligem o homem ao longo do envelhecimento, sem dúvidas, a próstata é o alvo – especialmente em função das duas principais doenças que acometem o órgão: o crescimento benigno da próstata e o câncer de próstata. Com a maior longevidade da população, as duas doenças têm se tornado cada vez mais comuns.

A próstata é glândula responsável pela produção de boa parte do sêmen. Está localizada abaixo da bexiga e ao redor da uretra – canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. Conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Neste mês de “Novembro Azul”, todo o País está mobilizado para prevenir e combater a doença, responsável por 68,2 mil novos casos todos os anos, assim como pela morte de 13,7 mil homens anualmente.

O principal tumor maligno do órgão é o adenocarcinoma de próstata. Seu pico de incidência é por volta dos 65 anos, mas já começa a se manifestar ao redor de 45 anos. Por essa razão, os homens não devem descuidar da prevenção e do acompanhamento médico – especialmente nessa faixa etária.

Felizmente, trata-se de um câncer que, quando identificado de maneira precoce, apresenta taxas de cura extremamente elevadas. De cada 10 homens com diagnóstico da doença em fase inicial, nove chegarão à cura – ou seja, índice de 90%. Por isso a importância de procurar pela doença antes que se manifeste clinicamente.

DIAGNÓSTICO PRECOCE

A melhor forma de detectar precocemente o câncer de próstata é associando a dosagem do PSA (que é uma proteína produzida pela próstata, que pode ser dosada no sangue) com o exame de próstata, também conhecido como toque retal.

É importante realizar os dois exames, pois cerca de 15% dos tumores malignos da próstata não produzem quantidade elevada de PSA, sendo suspeitos exclusivamente pelas alterações observadas no toque retal. Caso haja suspeita, a confirmação é feita a partir da coleta de biópsias da próstata, através de ultrassonografia endoanal sob anestesia.

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