Os ciclistas de São Caetano do Sul ganharam domingo (7/4) mais 3,3 km de ciclofaixa com a entrega da terceira etapa do CicloLazer, projeto desenvolvido pela Prefeitura, por meio da Semob (Secretaria de Mobilidade Urbana). O novo percurso interliga os dois trechos iniciais do projeto, da Avenida Goiás até a Nelson Braido, passando pela Guido Aliberti. Com isso, a cidade soma 16,5 km de malha cicloviária, incluindo a Ciclovia da Avenida Presidente Kennedy.
“O número de usuários é crescente a cada domingo. Quanto mais extensão, maior é o público”, comentou o prefeito José Auricchio Júnior, ao lembrar que os ciclistas contam com a Bike SOS Cidadão 156, para atendimentos de saúde em caso de emergência, e com suporte da GCM (Guarda Civil Municipal), na segurança.
“No conjunto de projetos apresentados ao Banco Latino Americano de Desenvolvimento, que foram pré-aprovados e devem ser executados até o próximo ano, há uma ciclovia importante que passa a contar como um modal cicloviário de transporte, e não apenas de lazer, que fará a ligação das divisas de São Bernardo com a capital paulista, e de Santo André até a Avenida Goiás”, antecipou Auricchio.
A respeito da CicloLazer, o secretário da Semob, Geová Maria Faria, detalhou: “São 2.500 cones de sinalização e R$ 4 mil reais por domingo de despesas neste trecho. No total, foram investidos R$ 170 mil em toda implantação do circuito”.
A CicloLazer funciona aos domingos, das 8h às 16h. Em dezembro de 2018, foi entregue a primeira etapa, que abrange a Avenida Presidente Kennedy, a partir da Avenida Tijucussu, e segue pela Avenida Goiás, até a Rua Paraíba. Já em fevereiro deste ano, a Prefeitura inaugurou o segundo trecho, que liga as avenidas Nelson Braido e Fernando Simonsen. Por fim, a terceira etapa interliga os dois percursos iniciais.
Anterior à CicloLazer, São Caetano já dispunha de ciclofaixa na Avenida Tijucussu e ciclovia na Avenida Presidente Kennedy.
Compartilhamento de transporte individual
No mesmo evento, o prefeito assinou o Projeto de Lei que regulamenta a exploração do serviço de compartilhamento de modais ativos ou elétricos de transporte individual no município, e que será encaminhado à Câmara Municipal para apreciação dos vereadores.
“Havíamos deixado em funcionamento, em 2012, um sistema de compartilhamento de bicicletas sem custo para o município, mas o programa foi desativado. Agora, retomamos com esta que é uma tendência mundial e todas as grandes cidades trabalham firmemente nesta questão do compartilhamento de bicicletas e patinetes”, justificou.
Com o Projeto de Lei, a intenção é introduzir o modal de transporte não poluente promovendo mobilidade sustentável, lazer e qualidade de vida à população; combater o sedentarismo e promover a prática de hábitos saudáveis; promover a redução do congestionamento e a poluição ambiental; e viabilizar a humanização do ambiente urbano e a responsabilidade social, entre outros aspectos.