O Fundo Social de São Paulo iniciou as obras da primeira Praça da Cidadania do Estado, que vai atender a população do Jardim Santo André, em Santo André, ABC paulista.
O projeto executivo da praça foi desenvolvido pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), que detém a maior parte do terreno do Jardim Santo André e já realiza outras intervenções habitacionais, urbanísticas e sociais na área.
“Um projeto dessa magnitude, com essa inovação, muita gente duvidou que sairia do papel ainda no primeiro ano, mas está aqui. Essa praça irá trazer capacitação e emprego para a comunidade”, disse o secretário executivo Fernando Marangoni.
“É com muita alegria que a gente começa essa obra. A região do Jardim Santo André tem muitas dificuldades e nós vamos correr atrás e ver onde estão os problemas a serem resolvidos. A nossa praça já é um começo. Nós vamos fazer o possível para que isso seja algo útil para a comunidade”, afirmou a primeira-dama Bia Doria.
Antes das obras estruturais, o espaço onde ficará a praça da Cidadania foi usado para atividades e cursos voltados para a própria comunidade, como a Oficina de Agro floresta, que ensinou à população a plantar o jardim frutífero que fará parte do espaço. Cursos de moda e beleza também foram ministrados pelo Fundo Social no bairro, para estimular a autonomia e o empreendedorismo nos moradores.
O objetivo do projeto é construir espaços coletivos ecológicos, destinados à população em situação de vulnerabilidade social e promover a capacitação profissional da comunidade, por meio dos cursos das novas Escolas de Qualificação Profissional e da geração de renda, através de programa de empreendedorismo regional.
Nestes locais, haverá espaços para cursos e oficinas, apoio jurídico, quadra poliesportiva, horta social, comércio, coworking, WI-FI, estação de gestão de resíduos e parque infantil, além de uma agência do Banco do Povo para análise e aprovação de microcrédito.
A Praça da Cidadania tem custo aproximado de R$ 3 milhões e será construída em parceria com a iniciativa privada. A manutenção e administração das unidades serão feitas por um Conselho Gestor, constituído pela comunidade, FUSSP, CDHU, prefeituras e demais órgãos envolvidos no projeto.
Além da cidade de Santo André, já está prevista a implementação do projeto em, pelo menos, outros dez locais da capital e do interior.