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Luta contra o patriarcado é tema de A Vida Invisível

Adaptação do livro “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão” de Martha Batalha chega aos cinemas esta semana e promete ser um dos grandes filmes nacionais dos últimos tempos.

Dirigido por Karim Aïnouz (Madame Satã e Praia do Futuro) a trama com o título “A Vida Invisível” – para a trama tirar o foco de apenas um personagem faz muito mais sentido – traz a cena uma cidade do Rio de Janeiro dos anos 50.

O longa conta a história de duas irmãs, Eurídice (Carol Duarte e Fernanda Montenegro) e Guida (Julia Stockler) filhas de uma família tradicional portuguesa que segue rigorosamente o sistema patriarcal, que ainda assombra os tempos atuais.

Eurídice é uma garota introvertida, e muito talentosa, que sonha ser uma pianista de sucesso. Já sua irmã mais velha, Guida, é completamente o oposto, desinibida, que sonha em viver um grande amor, que faz com ela fuja de casa com o namorado. Essa separação entre as irmãs, faz com que Eurídice tenha que se tornar a filha perfeita e construir uma família convencional, o que acontece quando ela casa com Antenor (Gregório Duvivier).

Após um tempo Guida retorna grávida e sozinha, porém é expulsa de casa pelo seu pai, e aí começam uma série de desencontros entre as duas irmãs que já vivem em universos distintos porém com as mesmas dificuldades impostas às mulheres, da época e de hoje.

“A Vida Invisível” é um filme que vale a pena dar uma olhada, principalmente pelo seu enredo que faz o espectador pensar e se emocionar. Um longa que mostra que o cinema brasileiro ainda resiste.

Classificação: 16 anos
Elenco: Carol Duarte, Julia Stockler, Gregório Duvivier, Fernanda Montenegro
Direção: Karim Aïnouz
Gênero: Drama, Romance

Bruno Chacon:

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