A fala do presidente Jair Bolsonaro na última terça-feira em rede nacional mostrou o quanto o Brasil está sem um líder para comandar a nação nessa época de grandes desafios como a pandemia do Coronavírus. Em seu discurso o presidente minimizou novamente a pandemia, atacou a imprensa como a criadora do vírus, dizendo que estão todos contra seu governo em vez de cuidar de suas vidas. Desautorizou estados e municípios a bloquearem estradas e vias e criticou a paralisação da indústria e comércio do Estado de São Paulo e principalmente o governador do Estado João Doria pela decretação de estado de calamidade pública e sanitária do estado e obrigar a quarentena à toda a população, e assim fechando as escolas. Esse é o governo que se diz eleito por mais da metade dos eleitores nas eleições passadas e que não sabe nem o que é o correto para a população.
Medidas sanitárias
As prefeituras do ABC estão adotando algumas medidas sanitárias para proteger as pessoas que ainda precisam exercer suas funções e não sejam contaminadas em seus locais de trabalho como hospitais e clínicas especializadas e locais de grande circulação, como estações de trens e terminais rodoferroviários. As prefeituras estão higienizando estes locais com produtos de limpeza e cloro, afim de não proliferar nenhum tipo doença nos locais. As ações devem ser feitas repetidamente por tempo indeterminado. A Semasa em Santo André e o Saesa em São Caetano estão fazendo este tipo de trabalho incessantemente desde a última terça-feira.
FUABC e Mauá
O Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou a medida tomada pela juíza de Mauá, que proibiu a prefeitura do município e a Fundação do ABC de retomarem os serviços através de liminar no sistema sanitário da cidade. A medida foi justificada devido a pandemia do coronavírus, e caso a medida não fosse tomada poderia prejudicar o sistema de saúde local ameaçando a população. De posse da liminar a presidente da FUABC – Adriana Berringer Stephan e o prefeito Atila Jacomussi tiveram permissão para assinarem o termo de compromisso entre as partes, até o final de alerta da pandemia no Brasil. A medida dá fôlego a administração municipal e foi bem aceita por órgãos judiciais.
Mania de candidato que não sabe o que fala
Sistematicamente um pré-candidato a prefeito de São Caetano, vem citando seu tio, um ex-prefeito já falecido como o melhor cidadão que o município já teve em termos de administração pública, mas, parece que nem ele conheceu muito bem seu parente quando vivo e nem participou de suas administrações. Muita coisa foi feita e desfeita pelo ex-prefeito, para banalizar a administração de prefeitos anteriores a ele, um deles o próprio Hermógenes Walter Braido que teve de engolir a candidatura deste ex-prefeito no ano de 1988.
A administração de 1989 a 1992 foi marcada para acabar com tudo o que Braido havia construído de bom no município e nas seguintes administrações foi marcado pelos arcos e pelos T’s que implantou em vários lugares sendo questionado, por marcar seu nome. Nada mais justo do que limpar a cidade de vez em quando. Arcos e T’s não são símbolos da cidade.
Vereador quer que isente população
O vereador petista de Mauá e opositor na Câmara do prefeito Atila Jacomussi, – Marcelo Oliveira, entrou com pedido na última terça-feira na sessão plenária, para que a prefeitura sensibilize com a população carente do município e pediu a isenção total das taxas de água, esgoto e lixo. Tal medida se faz necessária, visto que muita gente não terá condições de suprir suas necessidades básicas neste momento de crise grave do coronavírus. Lembrou também que a cidade é a mais pobre da região, e proteger a população é obrigação do poder público municipal.
Será que medida foi por causa do Ibope?
A sondagem da popularidade do presidente Jair Bolsonaro, foi medida pelo Ibope e o jornal Estado de São Paulo divulgou nesta semana, e apresenta números desanimadores para o governo, onde aparece com reprovação de 48% da população da cidade de São Paulo, onde o presidente ganhou disparado nas eleições. Enquanto que no quesito boa ou ótima de 25% e regular 26%. Será que estes números não mexeram com o ego do presidente Bolsonaro que está “percebendo” que seu reduto está diminuindo e quem o apoiou está lhe dando as costas pela sua péssima administração e a manobra de seus filhos para mantê-lo no poder? – Tudo indica que este pode ser o resultado do surto do presidente novamente com a imprensa e os governadores. O que resta agora é o presidente enfiar sua viola no saco e deixar seu cargo para quem realmente saiba governar. Passou da hora de se afastar ou ser afastado pelas inúmeras sandices que vem praticando.
Eleições podem ser adiadas
Em tese as eleições ainda estão sendo cogitadas para acontecerem no mês de outubro, onde serão eleitos os prefeitos e vereadores dos mais de 5,5 mil municípios espalhados pelo Brasil, mais as capitais. Mas, já se cogita no meio político nacional, a possibilidade de serem adiadas para 2022, e, acontecerem juntamente com as eleições para deputados estaduais, federais, senadores e presidente. Se isso acontecer e está torcendo, é o próprio presidente que quer lançar seu partido e disputar as eleições municipais as quais ele já mencionou esta intenção antes da pandemia ou gripezinha como ele mesmo fala. Mas tudo ainda está em estudos, porque os atuais prefeitos e vereadores ganhariam mais dois anos de mandato, o que o eleitor não quer. Mas, aguardemos as decisões do TSE – Tribunal Superior Eleitoral, órgão máximo eleitoral do país.
Idosos circulam normalmente
Mesmo sendo as idades mais avançadas as de maior risco ao pegar o coronavírus, parece que os idosos residentes no Grande ABC ainda não entenderam que devem ficar em suas residências e não manter contatos com netos e demais familiares. Parece que a ordem é inversa para eles. Se os governos municipais não tivessem proibido a população idosa a usar o cartão no transporte coletivo na região, a situação seria ainda pior. Não entendem o perigo que correm e muito menos correm seus familiares. Como a quarentena é para todos, as autoridades policiais e sanitárias que circulam pelas ruas deveriam parar os idosos e lhes orientar para retornarem as suas residências e só saírem quando a necessidade for exageradamente grande, e quando não tiverem ninguém para auxiliá-los. Quem sabe assim funciona o alerta.