A disseminação da covid-19 no Brasil fez o sistema de saúde enfrentar uma demanda excepcional de atendimentos relacionados a doenças respiratórias. Além da assistência aos pacientes portadores do novo coronavírus, os hospitais também enfrentam o tradicional pico de internações por infecções que atingem o trato respiratório e o cérebro. Dados do Boletim Epidemiológico Diário divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que, em 15 de abril, 6.334 pessoas estavam hospitalizadas com diagnóstico de Sars-Cov-2, 805 por influenza (A e B) e 900 por outros vírus respiratórios1.
Para proteger a população contra a influenza e minimizar o impacto sobre os serviços de saúde, o Ministério da Saúde (MS) antecipou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe2, realizada historicamente em abril, para o dia 23 de março, com a imunização de indivíduos cima de 60 anos e trabalhadores de saúde. Em 16 de abril, começou a segunda etapa da campanha, com a imunização de pacientes crônicos, entre eles, pessoas que vivem com HIV, pacientes oncológicos e transplantados, chamados de imunossuprimidos. Outros públicos beneficiados neste momento são caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo, portuários, detentos, funcionários do sistema prisional e povos indígenas.
A antecipação da vacinação contra gripe reduz o volume da doença na população e possibilita que, no caso de uma enfermidade, a hipótese de influenza seja descartada com facilidade, já que os principais sintomas do coronavírus são semelhantes aos da influenza, como febre, cansaço e tosse seca3. Na pandemia de influenza em 2009 1 a cada 4 pacientes hospitalizados por influenza evoluíram para pneumonia pneumocócica, doença também prevenivel através de vacinas.
Importância da vacinação
Sempre que são registrados surtos de alguma doença infectocontagiosa, a necessidade de manter a imunização da população volta a chamar a atenção de todos. As vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos, agentes de defesa que atuam contra os microorganismos que provocam esse tipo de enfermidade. Como ainda não há vacina ou tratamento específico para o coronavírus, a população deve permanecer alerta para importância da prevenção de outras doenças respiratórias evitáveis por meio da vacinação, como a pneumonia, a gripe, a meningite e a septicemia.
De acordo com as indicações do Ministério da Saúde, a vacinação previne o adoecimento e as complicações devido a outras doenças, assim como colabora para reduzir a circulação de infecções no meio ambiente. Apesar da disseminação de diversas fake news sobre o assunto, as vacinas de gripe e pneumonia apresentam uma grande margem de segurança, porque são desenvolvidas a partir de vírus e bactérias inativados (mortos) ou atenuados (enfraquecidos). Antes de chegarem aos postos de saúde e aos serviços privados de imunização, passam por um rigoroso processo de análise por agências regulatórias de todo o mundo, que atestam sua eficácia e segurança.
Prevenção para grupos de risco
Várias condições clínicas e procedimentos médicos podem tornar um organismo mais suscetível a infecções, como enfrentar um câncer, viver com HIV ou passar por um transplante. Em pacientes com HIV, por exemplo, o risco de contrair pneumonia é de 50 a 100 vezes maior na comparação com pessoas sem essa condição4. Pacientes oncológicos representam outro grupo suscetível à pneumonia, uma vez que o sistema imune pode ser enfraquecido pelo próprio câncer e pelos tratamentos que afetam as células de defesa. Também devem receber atenção especial indivíduos que utilizam imunossupressores, como as medicações usadas para evitar a rejeição em transplantados ou mesmo os pacientes submetidos a transplante de medula, o que pode prejudicar as memórias imunológicas adquiridas ao longo da vida.
Esses pacientes que possuem o sistema imunológico comprometido têm necessidades específicas de imunização, e devem redobrar a atenção com relação à atualização da carteira de vacinação. Para eles, há um calendário de vacinação específico, com imunizações especiais que são disponibilizadas gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), uma rede que já existe há 27 anos5.
Uma das novidades mais recentes no âmbito do CRIE é a ampliação das possibilidades de prevenção contra as doenças pneumocócicas (pneumonia, meningite e sespe), a partir da incorporação de uma vacina que protege contra os 13 tipos mais prevalentes da bactéria pneumococo em todo o mundo. É possível conferir os endereços das unidades dos CRIEs no portal do Ministério da Saúde. Caso não tenha um CRIE na cidade, o paciente pode procurar um posto de saúde próximo ou a secretaria de vigilância epidemiológica municipal.
Grandes Avanços que Mudam as Vidas dos Pacientes
Na Pfizer, usamos conhecimento científico e recursos globais para trazer terapias que prolonguem e melhorem significativamente as vidas das pessoas. Buscamos estabelecer o padrão de qualidade, segurança e valor na descoberta, desenvolvimento e fabricação de produtos para a saúde, incluindo medicamentos e vacinas inovadores. Todos os dias, os colegas da Pfizer trabalham em mercados desenvolvidos e emergentes para o progresso do bem-estar, da prevenção e de tratamentos que desafiam as doenças mais temidas de nossos tempos. Somos uma das maiores empresas biofarmacêuticas de inovação do mundo e é nossa responsabilidade e principal função colaboramos com profissionais de saúde, governos e comunidades locais para promover e ampliar o acesso a cuidados confiáveis e acessíveis com a saúde em todo o mundo. Há mais de 150 anos atuamos para fazer a diferença para todos aqueles que confiam em nosso trabalho. Para saber mais, acesse nosso site www.Pfizer.com / www.pfizer.com.br , siga-nos no Twitter: @Pfizer e @Pfizer News, LinkedIn, YouTube e curta nossa página no Facebook: Facebook.com/Pfizer e Facebook.com/PfizerBrasil.