Em tempos de crise: Cultura, Propósito e Valores.

O Covid-19 criou um momento de verdade para todas as empresas. Os líderes estão se perguntando: “nossas escolhas e ações estão refletindo nossa cultura, o propósito e os valores que nos definem?” Explanaremos um pouco sobre cada uma delas.

A cultura de uma organização são seus comportamentos em escala, essencialmente, o que ela diz e faz. A cultura é guiada por propósito e valores, e será posta à prova pela crise, como está acontecendo agora com o Covid-19. Desta maneira os valores exibidos por culturas fortes estão em foco nas pessoas, colaboração, agilidade, integridade, inovação, responsabilidade e ambição. As empresas que exibem uma cultura vencedora, que possuem uma forte bússola interna e inspiram seus colaboradores, resultando como líderes no desempenho comercial.

Na essência, o propósito de uma empresa é uma declaração ousada de seu motivo de estar nos negócios. Ele transmite o que a organização representa em termos históricos, éticos, emocionais e práticos. Não importa como seja comunicado aos colaboradores e clientes, o propósito de uma empresa é a força motriz que permite que ela defina sua verdadeira marca e crie a cultura desejada.

Em minhas buscas e estudos me deparei com esta forte e impactante definição de valores por Richard Barrett “valores estão no cerne da tomada de decisões. Quando trabalhamos em uma organização cuja cultura está alinhada com nossos valores pessoais, nos sentimos libertados. Somos capazes de nos dedicarmos integralmente ao trabalho. Trazemos não apenas nossa criatividade e entusiasmo, como também nosso compromisso com o bem-estar de nosso grupo e com o sucesso da organização. A liberação dessa energia é equivalente à libertação da alma corporativa.”

Portanto verifica-se que a cultura, propósito e valores são um diferencial no mercado, sempre foram. Finalizo citando o Daniel Coyle, autor da obra Equipes brilhantes: Como criar grupos fortes e motivados, que diz assim: “a cultura é o conjunto de relacionamentos vivos que trabalham em benefício de uma meta compartilhada. Não é algo que se é. É algo que se faz.”

João Augusto G. Lira Cavalcanti
Consultor em Capital Humano at Grant Thornton Brasil