O Governo de São Paulo publicou novo decreto estadual que mantém a suspensão do atendimento presencial a clientes de salões de beleza, barbearias, academias esportivas e centros de ginástica – desautorizando as regras impostas pelo Presidente Bolsonaro, quantia aabertura destes comércios.
O Estado segue orientação do Centro de Contingência do coronavírus, que concentra as decisões científicas de enfrentamento à pandemia em São Paulo e não do governo Federal. Formado por 15 especialistas, o grupo reforçou que os estabelecimentos permaneçam fechados durante a quarentena em todos os 645 municípios de São Paulo.
“Em São Paulo, o Governo respeita e ouve o Comitê e o Secretário da Saúde. Eles nos afirmaram que não temos condições sanitárias seguras para permitir o funcionamento”, declarou o Governador João Doria
O decreto também se baseia em decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que dá autonomia a estados e municípios em ações de isolamento social e interdição de serviços durante a pandemia.
O Governador acrescentou que não haverá alteração no decreto da quarentena até o próximo dia 31. “Todas as nossas medidas são baseadas na ciência, no diálogo e interlocução com os setores da economia e com os Prefeitos, sempre nos preparando para uma segunda fase”, disse Doria.
O Centro de Contingência do coronavírus justificou a necessidade de manter suspenso o atendimento presencial em salões de beleza e academias. “Do ponto de vista de controle de contágio, essas áreas representam um risco. Diante de outras atividades, o contato pessoal destas áreas é de alto risco”, explicou o Coordenador do grupo, o médico infectologista Dimas Covas.