A Prefeitura de São Bernardo inaugurou na quinta-feira (14), a maior unidade de Saúde do País entregue exclusivamente para atendimento de pacientes com Coronavírus. Trata-se do novo Hospital de Urgência do município, com 250 leitos, sendo 80 de UTI e 170 de enfermaria, destinados aos pacientes com Covid-19 encaminhados pelas demais unidades de Saúde do município.
A abertura do complexo hospitalar (Rua Joaquim Nabuco, 380 – Centro), possibilitará que a rede municipal de Saúde dobre a quantidade de leitos disponíveis na cidade, exclusivamente, para o atendimento de pacientes com Covid-19, passando de 267 para 517 leitos. Deste total, 151 são unidades de Terapia Intensiva, enquanto outras 366 de enfermaria.
Para construção do hospital, o município investiu R$ 127,6 milhões. A Administração contou ainda com o auxílio financeiro de R$ 25 milhões do Governo Federal, além de R$ 20 milhões do Governo do Estado, para aquisição de equipamentos.
“O Hospital de Urgência já está disponibilizando o que existe de mais moderno no setor da Saúde para atender os pacientes com o Coronavírus, e o mais importante, terá a missão de salvar vidas. Para isso, já temos uma equipe preparada para garantir atendimento para todos aqueles moradores que necessitam de atendimento”, destacou o prefeito Orlando Morando. “Após a pandemia, o complexo hospitalar será todo destinado ao atendimento de urgência de pacientes da cidade, ficando como um patrimônio de São Bernardo”.
FUNCIONÁRIOS
Ao todo, 1.500 profissionais atuarão no hospital, na linha de frente do combate aos pacientes. Deste total, 1.065 são novos postos de trabalhos criados na cidade. São colaboradores que irão desempenhar as funções de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, assistentes social, fonoaudiólogo, limpeza, segurança e profissionais da área administrativa.
REFERÊNCIA
A prioridade de atendimento no novo HU é para os moradores de São Bernardo. Mas o complexo hospitalar também servirá de apoio para o atendimento de pacientes da Grande São Paulo, por meio da CROSS (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde), gerido pelo Governo do Estado.