Falsa, desleal, enganadora, mentirosa, farsante, impostora, charlatã ou, como está na moda, fake. Todos estes – e muitos outros – são adjetivos possíveis para as notícias que induzem o leitor ou ouvinte a compartilhar algo desleal, que pode ferir ou manchar a reputação de outro alguém. E depois de divulgada, para corrigir o erro é uma dificuldade sem fim. Ainda mais com as redes sociais que conseguem alcançar um público imensurável, isso sem contar quando alguns se utilizam de mecanismos que fazem com que a informação se espalhe ainda mais depressa.
O Senado nacional aprovou esta semana a PL que trata do assunto, agora resta à Câmara decidir se ela vai ou não ir para frente. Assim como o presidente do país, também acreditamos que não irá.
Não dizemos isso por achar que deve-se deixar tudo como está hoje. Mas sim porque apesar de interessante a proposta inicial do projeto de lei 2630/20, ela pode causar prejuízos que ferem os direitos fundamentais da população como a quebra de privacidade, a proteção de dados e principalmente a liberdade de expressão.
Ao menos em meio a toda turbulência com relação as fake news, conseguimos enxergar um sinal de avanço, porém com muito ainda a ser percorrido.
E lembre-se, antes de compartilhar algo, verifique a veracidade de toda e qualquer informação, afinal o que você compartilha demonstra quem de fato você é!
A Direção