O político que deveria ser o mais centrado e responsável brasileiro, o presidente Jair Messias Bolsonaro, não consegue passar nem um pouco de segurança a população de mais de 200 milhões de pessoas que dependem de sua palavra para ter um rumo, durante a crise mundial e brasileira da pandemia do coronavírus.
Quem deveria ser o capitão do navio, deixa-o à deriva na pior das crises já enfrentadas no mundo, não dá para acreditar.
No início da crise, em meados do mês de março, juntamente com seu principal aliado, o governo americano, Bolsonaro, minimizava a crise dizendo ser apenas uma gripezinha e logo iria passar, seguindo os passos de seu amigo gringo, contra todas as normas de segurança da Organização Mundial da Saúde.
Quando a gripezinha presidencial atingiu 50 mil vítimas fatais, a atitude de quem deveria zelar pelo bem-estar da população, desdenhou mais uma vez da crise. E daí? – todo mundo vai pegar. Em nenhum momento, sentiu solidariedade com as famílias que perderam seus entes queridos.
Sempre contra a área da Saúde, trocou três vezes o ministro da Saúde e atualmente tem um interino, mais em nenhum momento durante os últimos meses, houve apoio irrestrito ao combate ao Covid-19.
Sempre orientou seus seguidores a atacar assim como faz normalmente a imprensa por divulgar os erros de seu governo, acreditando que só sua palavra é válida, para uso de medicamento desqualificado pela OMS.
Centenas de reuniões fez com diversas personalidades do meio político e empresarial, sem tomar qualquer precaução de se proteger, criticando que estava usando máscaras, alegando que seu histórico de atleta não o deixaria ficar doente.
Disse que fez três testes do covid-19 com nome diferente do seu, e a imprensa precisou entrar na justiça para saber o resultado, mas em seu entorno, muitos foram contaminados e ficaram em quarentena.
Nas mais recentes reuniões que aconteceram no Palácio do Planalto, estranhamente, mais de cinquenta pessoas estiveram ao seu lado, e nenhum foi infectado até agora, só o presidente. Estranhamente não dá para acreditar no presidente, em suas palavras, e no resultado positivando para o Covid-19, agora apresentado pelo presidente sem nenhum questionamento e sem nenhum contaminado em seu entorno.
Quando o presidente terá a capacidade de compreender situações de calamidade de saúde pública em vez de querer a todo custo divulgar seu remédio Cloroquina, que recebeu de seu amigo gringo, sendo que lá nos Estados Unidos ele é proibido?
Este é o presidente que tem seu próprio eleitorado e não precisa da opinião de organização de Saúde nenhuma, se automedicando com remédio que tem efeito contraditório.
Acorda presidente!
A direção