Pensar em alternativas viáveis que contribuam com o desenvolvimento econômico e empresarial de São Caetano tem sido um dos temas em que o empresário Sodré tem se debruçado e dedicado tempo e alguns neurônios para encontrar saídas neste momento em que o país sofre com a desaceleração econômica e redução de empregos.
Como São Caetano não tem espaço para expandir horizontalmente, o ideal é aproveitar os espaços vagos em edifícios comerciais trazendo empresas de tecnologia, fomentando a geração de emprego e oferecendo cursos técnicos profissionalizantes aos munícipes.
Essa é a percepção de Sodré, que vê potencial, estrutura e qualificação tecnológica para absorver essas empresas. “Nesse momento, pós-pandemia, temos que ter mais ações positivas e que incentivem a geração de empregos. São Caetano conta com 1,6 bilhão em arrecadação, tem que cortar impostos e trazer mais empresas de tecnologia para a cidade”.
Inovações, redução de impostos e geração de empregos fazem Sodré vislumbrar um projeto viável, além da utilização da mão de obra da cidade. “Por meio de um coworking municipal junto à uma aceleradora de startups e com a redução de impostos conseguiremos atrair mais empresas de tecnologia, gerar empregos de qualidade e novas oportunidades ao munícipe”, explica o empresário, que vê a tecnologia como uma alternativa sustentável e promissora na cidade, “São Caetano tem tudo para ter uma verticalização tecnológica”.
Para justificar sua ideia, Sodré usa exemplos do próprio quintal. “Temos uma cidade qualificada e alunos recém-formados na USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), por exemplo. Tem que trabalhar em nossa cidade e isso só acontecerá com aumento da oferta de empregos tecnológicos. São Caetano tem demanda qualificada e com isso faremos girar a economia, fomentando o comércio local”.