3 anos de transformações sociais e ambientais com o Moeda Verde

Programa que troca recicláveis por alimentos mudou a realidade de cerca de 70 mil pessoas e vai ser ampliado em 2021

Completaram-se três anos desde que moradores do núcleo Ciganos, comunidade carente do município de Santo André, começaram a ter as suas vidas transformadas pelo programa Moeda Verde. Foi neste local, no dia 22 de novembro de 2017, que latas de alumínio, papelão e diversos outros materiais recicláveis passaram a ser moeda de troca por legumes, frutas e verduras de boa qualidade.

Daquele ano em diante, a iniciativa do Semasa e do Fundo Social de Solidariedade da Prefeitura, por meio do Banco de Alimentos, cresceu cada vez mais e tornou-se uma das ações mais importantes para melhorar a qualidade de vida da população e deixar a cidade mais limpa e sustentável.

“Nestes três anos, o Moeda Verde, além de demonstrar na prática os benefícios da reciclagem, transformou a vida de diversas famílias com a distribuição de toneladas de alimentos. É uma alegria acompanhar a evolução deste projeto que serviu, inclusive, de exemplo para implementação em outros municípios”, afirma a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Ana Carolina Barreto Serra.

Hoje, a ação já acontece em 14 comunidades do município, beneficiando milhares de famílias que têm a oportunidade de ter alimentos nutritivos na mesa de casa. Cerca de 70 mil andreenses, beneficiados direta e indiretamente, também passaram a ter as comunidades mais limpas.

O Moeda Verde continuará transformando a vida de muita gente. O Semasa e a Prefeitura projetam mais que dobrar o número de locais de atuação do programa. “Nossa intenção é expandir o programa nos próximos quatro anos, chegando a 30 comunidades. Para 2021, outros sete núcleos devem ser contemplados”, explica o superintendente do Semasa, Ricardo Kondratovich.

Até o momento, os participantes do programa já entregaram 377 toneladas de recicláveis, contribuindo para a coleta seletiva e a diminuição de materiais que poderiam ser destinados ao aterro da cidade. Em troca, foram distribuídas aos moradores 75 toneladas de hortifrútis, como batata, espinafre, alface, banana, mamão e melão, entre outros.