Os cidadãos de bem do município de Mauá, a partir de 01 de janeiro de 2021, estarão livres do prefeito Atila Jacomussi, que foi derrotado nas urnas pelo vereador petista, Marcelo Oliveira. O prefeito que dizia ser imbatível nas urnas, mesmo usando todo o poder da máquina administrativa, não teve jeito e perdeu as eleições. Mesmo assim, ele ainda foi bem votado pelos seus amigos e correligionários, que ainda não acreditam que foi ele preso duas vezes pela Polícia Federal por estar envolvido em desvio de dinheiro da merenda escolar da cidade, com o agravante de ser preso em flagrante com dinheiro escondido em panelas em sua residência.
Eleitor ainda acreditou!
Pelo que se notou, o trabalho foi tão bem feito em Mauá, que o prefeito atual ainda obteve quase 90 mil votos mesmo com todos os problemas judiciais, policiais e até um impeachment. O povo não sabe votar, isso é certo. Se soubesse, teria votado contra o prefeito e por tudo o que ele simbolizou nestes últimos quatro anos; – onde a população ficou sem água em vários bairros, sem segurança, e até pegou carros emprestados da prefeitura de São Bernardo para não deixar a população desprotegida,- na área de saúde, nem tem o que falar mais. Um desastre total, e ainda ganhou milhares de votos? – como pode? – as mentiras foram muitas e agora podem ser reveladas.
Já está em casa
O prefeito José Auricchio, já está em sua casa, depois de passar uma quinzena no hospital Sírio Libanês, por ter contraído, a Covid-19, nas vésperas do primeiro turno das eleições municipais. Nem pode ir votar. Mas, já recebeu alta e está em casa agora aguardando, não as votações das urnas, mas, as conclusões de seus recursos e liminares, junto a Justiça Eleitoral, – visto que estava nas urnas com a sua candidatura indeferida sub judice e não teve computados seus votos, mesmo tendo a maioria nas urnas. Os juízes do TRE devem dar suas sentenças nos próximos dias é o que tudo indica, e por um fim nesta incessante briga de liminares.
Duas condenações
Só lembrando que, o prefeito José Auricchio estava concorrendo com duas liminares, uma delas para constar nas urnas e outra concedida por causa da pandemia do coronavirus, obrigando-o a cumprir o mandato até o final de 2020, visto que a crise sanitária do país concedeu o mesmo benefício a todos os políticos na mesma situação jurídica no país. Agora, a situação é diferente. As decisões do TRE, podem tirar de vez o prefeito da administração, visto que as duas condenações em segundo grau por colegiado, não permite que ele assuma e nem seja diplomado no próximo dia 18 de dezembro. Sua chapa, a que disputou as eleições pode ser extinta também, visto que durante o processo não houve defesa de seu vice que perdeu os prazos de defesa.
Só para poder entender!
A mídia regional nas últimas semanas vem dando destaque ao problema financeiro em que passa o Azulão, também conhecido como AD São Caetano, dirigido e administrado pelo dirigente “esportivo” Nairo Ferreira de Souza desde a sua fundação em 1989, a exatos 31 anos. A dívida soma 50 milhões de reais, e a direção do clube diz que o culpado pelo clube estar nesta situação é um investidor que não tem poder de mando dentro do clube. Isso é sério mesmo? – Então os investidores do Palmeiras, Santos, Atlético Mineiro entre muitos outros são os responsáveis por suas dívidas e os acertos dos clubes aos quais eles injetam dinheiro? – Será porque os investidores tem muito dinheiro e só por isso, deveriam bancar os erros dos dirigentes que não sabem administrar o clube? – e o conselho fiscal do Azulão, por que não agiu para corrigir os erros? Ah, é! Porque são os mesmos desde a sua fundação. Muita palhaçada.
Transição em Mauá
A equipe indicada por Marcelo Oliveira para conduzir o processo de transição será formada por Hélcio Silva (ex-vice-prefeito, ex-presidente da Câmara e ex-deputado federal), Rômulo Fernandes (ex-vereador e presidente em exercício do PT de Mauá), Leandro Dias (ex-presidente do PT de Mauá, ex-assessor parlamentar e um dos coordenadores da campanha majoritária petista neste ano), Orlando Fernandes Filho (ex-secretário municipal de Finanças) e Matheus Sant’Anna (advogado, ex-diretor da Câmara de Mauá e chefe de gabinete de Marcelo Oliveira), e deve começar o mais breve possível. Marcelo Oliveira disse ainda que uma das primeiras medidas será a criação de um comitê emergencial de crise na área da Saúde por conta do avanço da Covid na cidade.