Quantas ideias a seu respeito são realmente suas? O quanto se conhece para identificar o que é verdade e o que não é?
Entre tantos que circulam em sua vida há inúmeras mentes a se comunicar com a sua. Alguns deixam claro o que pensam, mas nem todos e até aí nada a preocupar. Entretanto, existem indivíduos bastante nocivos para a saúde mental de quem permitir. São aqueles que plantam venenos mentais.
Astutos, eficientes, pelo repetido uso de sua “técnica”, inoculam, sem que se perceba, venenos poderosos.
Quem nunca ouviu frases como:
“Você está bem, mesmo?”
“Mas escreveu só isso?”
“Ainda bem que seu carro é mais velho, não terá grandes prejuízos quando bater!”
“Me preocupo com você, se não conseguir fazer, avisa.”
“Quando for mais velho saberá.”
“Pense bem!”
“É muito difícil!”
“Cuidado!”
“Emagreceu, tá tudo bem?”
“A vida tá boa, engordou!”
“Posso ajudar um pouco mais, mas já estou cansado.”
“Veja bem, fulano me parece estranho com você!”
“Eu sempre fui mais independente, mesmo!”
E assim por diante, sempre dando a impressão que algo está errado.
Quem está de bem consigo mesmo, não precisa destilar venenos, disfarçado por uma aparente boa vontade, que é só aparente, pois de fato mente, e através de uma sugestão subliminar mantém suas garras bem afiadas para se sobressair ou encobrir seus defeitos causando crenças de inferioridade no outro.
Cada vez que sentir insegurança, inferioridade, incapacidade, medo, dúvida, inadequação ou qualquer coisa do gênero diante de alguma observação ou comentário, é melhor avaliar com bastante atenção sem dar vazão à emoção, se o que lhe está sendo sugerido se trata de uma contaminação.
Seja inconsciente ou não, o efeito da sugestão é igual, mas pode ser diferente para quem analisa e não aceita o veneno em sua mente.
Ala Voloshyn é Psicóloga. Escritora. Blogueira. Contadora de Histórias. Palestrante.