Situação eleitoral do ex-prefeito terá novo capítulo na terça, dia 2

Está agendada para o dia 2 de fevereiro, o julgamento de mais um embargo junto ao TRE de São Paulo, pelo ex-prefeito José Auricchio Júnior, que teve seu registro indeferido pela Juiza Eleitoral da 166ª Zona Eleitoral de São Caetano do Sul, durante a campanha eleitoral de 2020, quando lhe foi negado por causa das duas condenações em segunda grau junto ao colegiado eleitoral.

A decisão ainda condenou o prefeito a ficar inelegível pelo período de 8 anos, a partir de 2016, quando teve inicio o processo junto a Justiça Eleitoral por ter o ex-prefeito, arrecadado dinheiro para sua campanha eleitoral de pessoas sem condições de fazer as doações, porque não tinham renda compatível para tal finalidade, suspeitando de que o candidato na época praticou o crime de lavagem de dinheiro para pagar a campanha.

Um dos assuntos comentados nesta semana, foi a troca da banca de advogados que o ex-prefeito Auricchio fez nas vésperas de novo julgamento, optando em renomear seu ex-advogado José Alckmin, primo do ex-governador de São Paulo – Geraldo Alckimin.

Já no Tribunal Superior Eleitoral que retorna do recesso jurídico no final da primeira quinzena de fevereiro, e tem como pauta principal, o julgamento da situação eleitoral de 55 prefeitos que estão em pendência com a Justiça Eleitoral, incluindo o ex-prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio.

O rito da sequência dos julgamentos no TSE, é pela importância das cidades, número de habitantes e número de votos; na primeira ordem são os prefeitos eleitos e impedidos por indeferimento de suas candidaturas (caso do ex-prefeito de SCS – Auricchio e fichas sujas que deve ser um dos primeiros a ser julgados pelo TSE); em seguida os prefeitos não eleitos que entraram com recursos e por últimos os candidatos a vereador impedidos de assumir as legislaturas.

Segundo já comentado, o ex-prefeito ao que tudo indica já acredita que não terá chances de assumir a prefeitura, e, acabou se afastando de vez da administração que tem o presidente da Câmara Anacleto Campanella como interino até a decisão final do TSE.