Mentir a população vai até quando?

Têm seres humanos que acreditam ser o centro de todas as atenções, em todas as áreas em que atuam, de um simples faxineiro, passando por um médico e até um político. Esse, mais audacioso, ainda mais quando tem seu ego inflado por bajuladores, que só querem uma vaguinha em qualquer cargo público para não precisar se esforçar muito para cumprir horários, quando se é amigo do chefe.

Mas, uma hora a casa cai, como aconteceu em São Caetano.

Mesmo condenado por duas vezes em segundo grau e confirmado por ministro do TSE, o ex-prefeito Auricchio Jr, ainda esperneia, alegando que vai recorrer ao STF, para ter de volta o cargo que perdeu de prefeito por agir contra a lei eleitoral na eleição de 2016.

Muitos talvez não saibam, o recurso ao Supremo Tribunal Federal, como o ex-prefeito falou dias atrás que iria recorrer, é pura mentira, porque ele também sabe que não tem chance alguma de retornar mais a prefeitura, visto que o STF, não suspende sentença de trânsito e julgado do Tribunal Superior Eleitoral, só discute provas que levaram o prefeito a ser condenado.

Qualquer outro discurso é pura enganação, para manter o eleitor a continuar defende-lo pelas redes sociais, acreditando que Auricchio Jr. não cometeu nenhum crime eleitoral, e sua cassação está por ser revertida. Este rolo todo jurídico foi causado por Auricchio Jr., porque ele sabia que não poderia concorrer nas eleições e mesmo assim o fez para enganar a população.

Esse é só um dos mais de cem processos que o ex-prefeito está se defendendo das inúmeras irregularidades em suas administrações e com dinheiro público.

Na outra ponta, em recintos fechados e escondido da população, trama em ficar no poder através de seu indicado, o presidente da Câmara que está em seu lugar e fazendo propaganda eleitoral antecipada durante inauguração de escola no último fim de semana.

Até quando a população acreditará que o ex-prefeito é inocente?

Mesmo condenado ainda continua a mandar na administração e fazer a população de marionete, como se nada tivesse acontecido e a justiça estivesse errada ao condena-lo.

A Diretoria